Kyoto foi a capital do Japão e residência do Imperador entre 794 e 1868. Atualmente é a sétima maior cidade do Japão, com uma população aproximada de 1,4 milhão de habitantes.
A Kyoto do nosso imaginário é aquela pontilhada de templos, gueixas andando pra lá e pra cá com seus tamanquinhos de madeira e ruelas tranquilas. Ok, você certamente vai encontrar tudo isso lá. Mas Kyoto é uma cidade bastante moderna. Ao desembarcar na estação de Kyoto você pode até achar que chegou ao lugar errado. Não se engane, pois aqui passado e futuro andam lado a lado.
JR Kyoto Station |
A estação de Kyoto conta com um hotel, o Granvia Kyoto, uma loja de departamento Isetan, um emaranhado de lojas subterrâneas, cinema e restaurantes. É a segunda maior estação de trem do Japão, perdendo apenas para a de Nagoya.
Onde ficar?
Sempre levamos em consideração a proximidade do hotel com o sistema de transporte público. Como chegaríamos em Kyoto de trem, optamos por nos hospedar no Hotel Granvia Kyoto, que fica no mesmo prédio da estação JR Kyoto. Além disso, o terminal de ônibus fica localizado do lado de fora da JR Kyoto, facilitando a vida de quem está hospedado no Granvia nos deslocamentos.
Pagamos cerca de R$ 250, 00 na diária. Como o valor da diária no site do hotel estava o mesmo do que no Hotels, Booking, Expedia e afins, optamos pela primeira opção.
O café da manhã não está incluso.
Chegamos ao hotel por voltas das 10 horas. O lobby estava bastante movimentado, cheio de grupos chegando e saindo. Não conseguimos fazer um early check in. O jeito foi deixar as malas no hotel para dar uma volta nas lojas da estação, almoçar e só voltar às 15:00.
O nosso quarto era gigantesco, e olha que reservamos a opção mais simples. Tudo era muito bom: cama confortável, travesseiros idem, banheiro bem limpo, muito espaço no guarda roupa.
Da janela do quarto dava para ver os trem bala chegando e saindo da estação. Bem legal.
Quarto do hotel Granvia Kyoto (foto do site do hotel) |
Trasnporte
Cabe lembrar que o metrô em Kyoto tem apenas 2 linhas e, portanto, pouquíssima capilaridade. Para dizer a verdade, nem fez falta, pois fizemos todos os deslocamentos na cidade de ônibus, que é superfácil de usar. Dependendo da quantidade de deslocamentos que você for fazer em um dia, compensa comprar o cartão em uma das máquinas do próprio terminal. Você pode comprar o cartão com o motorista do ônibus, é só pedir assim que embarcar.
Olha o ticket do busão, que lindo! |
Você deve passar esse cartão na máquina apenas na primeira vez que descer do ônibus. Nas outras vezes, deve apenas mostrá-lo ao motorista.
Quando ir?
A melhor época para ir a Kyoto é na primavera e no outono. Entre o final de março e começo de abril a cidade se enfeita com as cerejeiras, que deixam a cidade ainda mais linda. Quanto mais cedo o frio for embora, mais cedo as cerejeiras florescem. Lembramos que as cerejeiras começam a sua aparição do sul para o norte. Nessa época os parques e templos da cidade lotam com locais e turistas praticando o hanami, que é a arte de apreciar as flores, em especial as cerejeiras.
Primavera em Kyoto - foto do site Japan Guide |
No outono, mais precisamente na segunda quinzena de dezembro, as árvores da cidade ganham um aspecto todo especial com as folhagens vermelhas (koyo). No caso das folhagens vermelhas, quanto mais o frio demora a chegar, maior a espera pelas folhinhas vermelhas.
Kyoto no outono - foto do Japan Guide |
Um site excelente para acompanhar a evolução das cerejeiras e das folhagens de outono é o japan guide. Eles fazem posts frequentes da evolução das cerejeiras na primavera e do koyo no outono de diversas cidades do Japão e indicam os melhores locais para apreciar esses espetáculos da natureza. Para acessá-lo, clique aqui.
Quando evitar?
Os meses de verão. Em junho chove praticamente todos os dias e agosto é o mês mais quente.
Fomos em dezembro, as folhagens das árvores já estavam bem escassas e pudemos ver apenas um resquício das folhas vermelhas de outono. Em compensação, os templos estavam relativamente vazios e pudemos apreciar tudo com bastante calma, sem precisar ficar disputando lugar para tirar fotos.
No inverno, as árvores decíduas ficam sem folhas, o que tira um pouco da magia dos parques e templos. O frio também pode ser um incômodo para alguns.
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