segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Kyoto - introdução

Kyoto foi a capital do Japão e residência do Imperador entre 794 e 1868. Atualmente é a sétima maior cidade do Japão, com uma população aproximada de 1,4 milhão de habitantes.
A Kyoto do nosso  imaginário é aquela pontilhada de templos, gueixas andando pra lá e pra cá com seus tamanquinhos de madeira e ruelas tranquilas. Ok, você certamente vai encontrar tudo isso lá. Mas Kyoto é uma cidade bastante moderna. Ao desembarcar na estação de Kyoto você pode até achar que chegou ao lugar errado. Não se engane, pois aqui passado e futuro andam lado a lado.

JR Kyoto Station
A estação de Kyoto conta com um hotel, o Granvia Kyoto, uma loja de departamento Isetan, um emaranhado de lojas subterrâneas, cinema e restaurantes. É a segunda maior estação de trem do Japão, perdendo apenas para a de Nagoya.

Onde ficar?
Sempre levamos em consideração a proximidade do hotel com o sistema de transporte público. Como chegaríamos em Kyoto de trem, optamos por nos hospedar no Hotel Granvia Kyoto, que fica no mesmo prédio da estação JR Kyoto. Além disso, o terminal de ônibus fica localizado do lado de fora da JR Kyoto, facilitando a vida de quem está hospedado no Granvia nos deslocamentos.
Pagamos cerca de R$ 250, 00 na diária. Como o valor da diária no site do hotel estava o mesmo do que no Hotels, Booking, Expedia e afins, optamos pela primeira opção.
O café da manhã não está incluso.
Chegamos ao hotel por voltas das 10 horas. O lobby estava bastante movimentado, cheio de grupos chegando e saindo. Não conseguimos fazer um early check in. O jeito foi deixar as malas no hotel para dar uma volta nas lojas da estação, almoçar e só voltar às 15:00.
O nosso quarto era gigantesco, e olha que reservamos a opção mais simples. Tudo era muito bom: cama confortável, travesseiros idem, banheiro bem limpo, muito espaço no guarda roupa.
Da janela do quarto dava para ver os trem bala chegando e saindo da estação. Bem legal.

Quarto do hotel Granvia Kyoto (foto do site do hotel)
Trasnporte
Cabe lembrar que o metrô em Kyoto tem apenas 2 linhas e, portanto, pouquíssima capilaridade. Para dizer a verdade, nem fez falta, pois fizemos todos os deslocamentos na cidade de ônibus, que é superfácil de usar. Dependendo da quantidade de deslocamentos que você for fazer em um dia, compensa comprar o cartão em uma das máquinas do próprio terminal. Você pode comprar o cartão com o motorista do ônibus, é só pedir assim que embarcar.
Olha o ticket do busão, que lindo!
Você deve passar esse cartão na máquina apenas na primeira vez que descer do ônibus. Nas outras vezes, deve apenas mostrá-lo ao motorista.

Quando ir?
A melhor época para ir a Kyoto é na primavera e no outono. Entre o final de março e começo de abril a cidade se enfeita com as cerejeiras, que deixam a cidade ainda mais linda. Quanto mais cedo o frio for embora, mais cedo as cerejeiras florescem. Lembramos que as cerejeiras começam a sua aparição do sul para o norte. Nessa época os parques e templos da cidade lotam com locais e turistas praticando o hanami, que é a arte de apreciar as flores, em especial as cerejeiras.
Primavera em Kyoto - foto do site Japan Guide

No outono, mais precisamente na segunda quinzena de dezembro, as árvores da cidade ganham um aspecto todo especial com as folhagens vermelhas (koyo). No caso das folhagens vermelhas, quanto mais o frio demora a chegar, maior a espera pelas folhinhas vermelhas.

Kyoto no outono - foto do Japan Guide
Um site excelente para acompanhar a evolução das cerejeiras e das folhagens de outono é o japan guide. Eles fazem posts frequentes da evolução das cerejeiras na primavera e do koyo no outono de diversas cidades do Japão e indicam os melhores locais para apreciar esses espetáculos da natureza. Para acessá-lo, clique aqui.

Quando evitar?
Os meses de verão. Em junho chove praticamente todos os dias e agosto é o mês mais quente.
Fomos em dezembro, as folhagens das árvores já estavam bem escassas e pudemos ver apenas um resquício das folhas vermelhas de outono. Em compensação, os templos estavam relativamente vazios e pudemos apreciar tudo com bastante calma, sem precisar ficar disputando lugar para tirar fotos.
No inverno, as árvores decíduas ficam sem folhas, o que tira um pouco da magia dos parques e templos. O frio também pode ser um incômodo para alguns. 








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