sábado, 30 de novembro de 2013

Restaurant review: o menu executivo do Oak Wine by Expand

Fomos almoçar no Oak Wine por acaso, após uma tentativa frustrada de conseguir mesa em outro restaurante da cidade. Chegamos por volta das 13:20 e o restaurante estava vazio. Pensei até que estava fechado. 

Oak Wine by Expand

Gosto do Oak Wine por ser aconchegante e pelo cheiro de madeira que toma conta do ambiente. Além do mais, as opções de vinho são amplas e não decepcionam.
Aproveitamos para experimentar o menu executivo do restaurante. Custa R$ 39,90 e inclui entrada, prato principal e sobremesa.



Opções de entrada:
- Ceviche de pescada com caju, cebola roxa e batata doce
- Salada de alface americana com noizete de melão, presunto de parma e molho de laranja

Opções de prato principal:
- Salmão com gergelim ao molho de moqueca e batata bolinha, cebola roxa e manjericão
- Filé de frango com molho de laranja com especiarias e risoto de açafrão com rúcula e tomate fresco
- Penne com lulas, pesto de manjericão, tomate cereja

Opções de sobremesa:
- Pudim de leite
- Creme de manga com gengibre

Escolhi o trio ceviche + salmão + creme de manga. Já meu marido escolheu ceviche + filé de frango + pudim de leite.

Minhas escolhas:

Ceviche

Salmão


Creme de manga

Gostei muito da entrada e do prato principal. O salmão estava muito gostoso e a crosta de gergelim deu um toque especial.  A sobremesa, apesar de gostosa, deixou um pouco a desejar. O prato principal é bem servido e não consegui comer toda a batata.

Escolhas do marido: 

Frango

Pudim de leite

O prato principal do maridão estava delicioso. O molho de laranja realmente deu um upgrade a um simples frango. E o risoto estava delicioso. O pudim estava bom, mas nada excepcional. Acho que poderia ser um pouco mais macio. A fatia era tão grande que acabou sobrando.
Saímos satisfeitos. Comemos bem em lugar agradável. Recomendo o menu executivo do Oak Wine.

Informações Úteis
Endereço: Av. dos Holandeses, 2, Calhau
Telefone: 3878-5207

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Hotel Review: Radisson Maiorana Belém

Localizado no bairro Nazaré, na arborizada avenida Comandante Brás de Aguiar, o Radisson Maiorana Belém é uma boa opção para quem não abre mão de conforto e gosta de estar próximo às principais atrações da cidade.



Nos hospedamos no hotel por duas noites. As reservas foram feitas pelo hoteis.com e pagamos R$ 536,74 no total. O café da manhã está incluso na diária e o acesso à internet é gratuito.
O hotel é novo e conta com funcionários simpáticos e prestativos. No segundo dia precisamos de uma chave phillips e ligamos para a recepção para perguntar se eles tinham alguma para nos emprestar. Em menos de 5 minutos um funcionário da manutenção bateu à nossa porta com a dita cuja.

Apartamento
Ficamos numa Suíte Superior King, a mais simples de todas, cujos quartos estão localizados entre o 1 e o 10º andares. No entanto, no site hoteis.com o mesmo apartamento aparece com o nome de Suite Junior.
O apartamento é bem grande e, o melhor de tudo, não tem carpete.
Como o apartamento é enorme, possui 2 aparelhos de ar-condicionado: um no escritório e outro no quarto.




A cama do nosso quarto era do tipo king-size. Confortável, com colchão no ponto certo e dois tipos de travesseiro diferentes. O quarto dispõe de cofre, TV LCD a cabo, rádio relógio, frigobar, chaleira elétrica, ferro e tábua de passar. Além disso, o hotel oferece duas garrafinhas d’água de cortesia, que foram repostas no dia seguinte.
Vale ressaltar que o Radisson não dispõe de apartamentos triplos. No entanto, se você estiver viajando com apenas uma criança não tem problema, pois ela pode dormir na mesma cama traquilamente. No nosso caso, levamos um colchão do tipo inflável para o Dudu, que coube com folga entre a cama e a parede.
O escritório conta com uma escrivaninha com cadeira e uma poltrona, o que é um ponto positivo para quem viaja a trabalho.
O banheiro é bem equipado: secador de cabelo, espelho de aumento e amenities estão à disposição dos hórpedes. O chuveiro é bom, com água na pressão ideal.




Café da manhã
O hotel conta com um restaurante, o Dom Rosso, o mesmo no qual é servido o café da manhã, que funciona das 12:00 – 15:00 no almoço e 19:00 – 23:30 no jantar. Não almoçamos e nem jantamos no hotel, então não podemos dar nossa opinião.
café da manhã, incluso no valor da diária, é muito bom, com várias opções de frutas, pães, bolos, frios, sucos, cereais. Além disso, você pode pedir uma tapioca feita na hora. Nos dois dias em que ficamos no hotel não presenciamos superlotação no café da manhã e os itens eram repostos antes de acabarem.




Lazer
No último andar fica a piscina, sauna e sala de ginástica do hotel.
A piscina não é aquecida e como não pega sol em uma boa parte dela a água fica um tanto fria. Senti falta de um bar a beira da piscina. Mas acho que não tem devido ao fato de não ter movimento, pois fomos em dois momentos distintos e não encontramos nenhum hóspede à beira da piscina.
A academia de ginástica tem apenas o básico em termo de equipamentos e conta com 4 esteiras para aqueles que não podem ficar sem a corridinha básica do dia. Na academia tem água e frutas para os malhadores.




Estacionamento
Pago a parte. A diária custa R$ 25,00 se paga no próprio estacionamento ou R$ 30,00 se paga no hotel. O estacionamento pode ser pago com cartão de crédito.

Pontos fortes do hotel:
- apartamento novo, amplo e confortável;
- localização, próximo a restaurantes e principais pontos turísticos da cidade;
- café da manhã farto e gostoso;
- atendimento eficiente e simpático;

Pontos fracos:
- nenhum.

Informações úteis
Endereço: Av. Comandante Brás de Aguiar, 321, Nazaré
Fone: (91) 3205-1399






terça-feira, 5 de novembro de 2013

Exposição Itinerante JAPÃO: Reino dos Personagens

A afeição por personagens de mangá e séries de desenho animado (animes) é um traço característico da sociedade japonesa. O culto aos personagens remonta à década de 50, quando Tetsuwan Atom (Astro Boy), de Osamu Tezuka, estreou em mangá em 1952. Astro Boy foi também a primeira série de desenho animado para TV de longa duração produzida no Japão.

Década de 50: início da febre dos personagens

A cultura e valores infantis são tolerados no Japão. Basta entrar numa casa de jogos (Pachinko Hall) para ver que a quantidade de adultos se divertindo nas maquininhas não é pequena. E os produtos de personagem não se restringem aos quartos das crianças e às mochilas e celulares das adolescente não. É comum encontrá-los nos ambiente de negócios, dividindo espaço nas mesas com computadores e outras ferramentas de trabalho.

Pikachu

Hello Kitty

Mas o que leva os japoneses a reverenciarem com tanto ardor esses personagens? Uma pesquisa realizada em 2004 pelo Centro de Pesquisa de Personagens de Bandai constatou que a resposta mais comum à pergunta acerca dos efeitos de possuírem produtos de personagens foi tranquilidade, ou seja, o fato de estar com um personagem possui efeito calmante. As pessoas passam a buscar nos personagens o carinho e afeto que antigamente obtinham nos relacionamentos com familiares e amigos. Se algo de ruim acontece no trabalho, são os personagens que confortam e trazem alívio às pessoas.
Personagens criados por governos regionais também encontram seguidores. São denominados "yurukyara", e buscam promover a afeição pela cidade natal ou mesmo revitalizar  determinada cidade.

Sentokun: criado em 2008 para celebrar o 1.300 aniversário de Nara


Namisuke: mascote oficial do distrito de Suginami em Tóquio


A exposição itinerante JAPAN: Kingdom of Characters (Japão: Reino dos Personagens) nos leva a uma viagem no túnel do tempo dos personagens de animes e mangás, examinando as circunstâncias culturais e históricas por trás da afeição dos japoneses por essa criaturinhas. 
Até o quarto de uma típica colegial japonesa é reproduzido na mostra.

Quarto da típica colegial japonesa

A exposição já passou por São Paulo, Curitiba, Recife, Manaus e ainda seguirá para Brasília e Rio de Janeiro. É imperdível para aqueles que adoram a cultura japonesa (eu inclusa) e aficionados por animes e mangás.

Informações úteis




Belém
1 a 15 de novembro de 2013
Onde: Armazém do Tempo - Mangal das Garças
De terça a sábado das 9:  às 19:00
Domingos das 9:00 às 18:00
Entrada gratuita

Brasília
25 de novembro a 10 de dezembro de 2013
Onde: Sesc 504 Sul
De Segunda a sábado das 8:00 às 18:00

Rio de Janeiro
18 de dezembro de 2013 a 12 de janeiro de 2014
Onde: MNH - Museu Histórico Nacional
De terça a sexta das 10:00 às 17:30
Sábados, domingos e feriados das 14:00 às 18:00

Para mais informações, acesse o site da Fundação Japão clicando aqui.


quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Minha experiência no restaurante Villa Tevere em Brasília

Na minha incansável busca pelos Pratos da Boa Lembrança, aproveitei um fim de semana em Brasília para aumentar minha coleção. O eleito da vez foi o Restaurante Villa Tevere, situado no finzinho da Asa Sul.

Restaurante Villa Tevere

Fui almoçar lá num sábado sem fazer reserva. Eram aproximadamente 13:00. Apesar de o andar de baixo estar cheio, consegui mesa num dos salões de cima, que estavam quase vazios.

Salão no 2º piso


O ponto alto do Villa Tevere é a decoração, inspirada na Toscana. No andar térreo tem um terraço com muitas plantas e uma fonte. Ambiente muito agradável, impossível não se sentir na Itália!
De entrada pedi uma salada Caprese. Alternativa light para balancear o estrago que estaria por vir.

Salada Caprese

Como queria ganhar o Prato da Boa Lembrança, escolhi o Ravioloni de Haddock. Os raviolonis eram recheados de Haddock, claro, e vinham acompanhados por camarões e pesto de rúcula com castanha.
Tenho um fraco por massas e adorei o prato. Estava delicioso. Para ver a receita basta entrar no site do Prato da Boa Lembrança e clicar em cima do prato.

Ravioloni de Haddock

Após pagar a conta recebi o meu tão esperado prato. Mais um pra coleção!

Prato da Boa Lembrança



Informações úteis:
Endereço: SCLS 115, Bloco A, lj. 2
Contato e reservas: (61) 3345-5513




segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Diário de Viagem: Cidade do Panamá (dia 2)

Acordamos recuperados do pancadão do dia anterior. Descemos para tomar café da manhã. O do Hard Rock Hotel não decepciona, oferendo grande variedade de frutas, sucos naturais, vários tipos de pães, cereais, etc. Nada melhor do que começar o dia com fartura à mesa.
O restaurante no qual é servido o café da manhã é enorme, com duas alas distintas em que são servidas as mesmas coisas. Apesar de bastante movimentado conseguimos pegar um mesa. Os itens eram repostos antes mesmo de acabarem e não notamos aquela bagunça peculiar aos hotéis muito movimentados.


O Riolando nos buscou no hotel para iniciarmos nosso segundo dia de passeios na cidade do Panamá. Nossa primeira parada do dia foi no Panama Viejo, parte da cidade que concentra os resquícios da antiga Cidade do Panamá antes dos incêndios que a devastaram.
O ideal é visitar o Panama Viejo no início da manhã, pois anda-se bastante e a temperatura é mais amena. É importante também ir com um guia, pois do contrário aquele monte de ruínas podem não fazer nenhum sentido. Nada melhor do que ter alguém para ir contando a História daquele lugar e como a intervenção humana contribuiu para que tudo ficasse do jeito que está atualmente.

Panamá Viejo

A Cidade do Panamá foi o ponto de partida para as expedições que conquistaram o Peru e serviu de rota para o escoamento das riquezas provenientes da Costa do Pacífico.
Em 1671 sofreu um ataque pirata capitaneado pelo inglês Henry Morgan. Por medida de segurança, o general Don Juan Pérez de Guzmán ordenou a evacuação da cidade e o saque dos depósitos de pólvora, o que acarretou o incêndio que a destruiu.
O que vemos hoje em dia são as ruínas da antiga Cidade do Panamá, que foi convertida em Patrimônio Mundial pela Unesco em 1997. Para saber um pouquinho mais da História do Panama Viejo, acesse o site da Unesco.
Escavações estão sendo feitas em vários pontos do Panamá Viejo. Além disso, um a obra de recuperação da Plaza Mayor está em curso, tendo como proposta recuperar a configuração original da praça.
Com a construção da Via Cincuentenario, que faz parte do projeto de preservação do patrimônio histórico, ocorreu a proibição tráfego de veículos no Panama Viejo. 

Panama Viejo livre dos veículos

De lá seguimos para o Museu Panama Viejo, que fica na Avenida Cincuentenario. O museu, apesar de pequeno e sem grandes atrativos, traz informações sobre os primeiros habitantes do Panamá e a chegada dos espanhóis. Uma maquete nos possibilita visualizar como era o Panamá Viejo antes de ser destruído pelos incêndios.

Aula de História in loco

Optamos por almoçar na Praça de Alimentação do Multiplaza Pacific Mall, o shopping mais chique na cidade. Louis Vuitton, Cartier, Salvatore Ferragamo, Chanel e Hermès, dentre outras, marcam presença. Mas essas marcas europeias são caríssimas no Panamá, não compensa comprar não, a não ser para quem tem muito $$$ sobrando.
Se você for comprar no Multiplaza, não esqueça de fazer o seu Panama Shopping Card, que dá descontos em lojas selecionadas que podem chegar a 15%. Para fazer basta apresentar o passaporte.

Multiplaza e suas lojas chiques

Fomos para a praça de alimentação, que é bem grande e com opções para todos os gostos: Taco Bell, KFC, Mac Donald's, Burger King, Subway, Quiznos, só para citar alguns. Para quem quer almoçar de verdade o Tony Roma's é uma boa pedida.
Para as crianças tem um trenzinho que dá uma volta no andar térreo do shopping. É uma boa pedida para os pequenos descansarem um pouco.Custa US$ 1.00 a volta.

Dudu no Multiplaza

Aproveitamos para olhar os preços dos tênis e roupas de corrida. Apesar de os preços dos tênis serem similares aos dos EUA, os últimos lançamentos ainda não tinham chegado ao Panamá. Já o preço das roupas não estavam tão bons não, comprei apenas dois shorts de corrida e uma camiseta. Já o marido encontrou algumas regatas baratas. A loja que mais gostamos foi a Sportline America.
Gostamos da loja de departamento Felix Maduro. Os preços dos brinquedos estavam bons comparados aos do Brasil.
Em seguida fomos visitar o Canal do Panamá. Antes de rumar para lá é bom verificar a programação dos navios para não correr o risco de chegar lá e só encontrar embarcações menores atravessando o canal.
Nesse post aqui contamos como foi nossa visita e fornecemos algumas informações básicas sobre o Canal.

Canal do Panamá

Após nossa visita ao Canal do Panamá passamos no Albrook Mall, o maior shopping da Cidade do Panamá, pois queria comprar minha câmera Go Pro. Comprei na Panafoto, uma rede de lojas de produtos eletrônicos com vários endereços na cidade. Mas não achei os preços de eletrônicos no Panamá bons não. A minha Go Pro, por exemplo, saiu US$ 49.00 mais cara do que em Aruba e Curaçao, por exemplo.
É um shopping muito grande e, como não queríamos fazer compras, não ficamos muito tempo por lá. Tudo o que precisávamos era voltar para o hotel curtir a piscina e testar a Go Pro.

Albrook Mall

domingo, 27 de outubro de 2013

Diário de viagem: Cidade do Panamá (dia 1)

Nosso voo da Copa Airlines vindo de Manaus chegou à Cidade do Panamá às 6 horas, 30 minutos antes do previsto. Como o Aeroporto Internacional de Tocumen passava por obras, estava um tanto bagunçado. Ficamos impressionados com e enorme quantidade de passageiros transitando pelos corredores do terminal de embarque.
O processo de imigração foi rápido e bastante tranquilo. Pegamos nossa mala, que não demorou a chegar. Aliás, ela já estava nos esperando na esteira.
Contratamos o guia Riolando, do Conexão Panamá, para nos buscar no aeroporto e começar dali mesmo o primeiro dia de passeios pela Cidade do Panamá. Como chegamos mais cedo que o previsto, ele ainda não estava lá. Tentamos utilizar o wi-fi do aeroporto para entrarmos em contado via whatsapp e avisarmos que já tínhamos chegado. Tivemos dificuldade em conseguir sinal, meu marido ficou zanzando no saguão de desembarque até encontrar um lugar em que conseguisse acessar a internet.
Aproveitei e fui sacar dinheiro, pois não levamos nada.  Após atravessar o portão do desembarque é só caminhar para o lado direito até o fim do corredor que você vai encontrar caixas eletrônicos (cajero automático). Apesar da moeda do país ser a Balboa, quando fazemos saques em caixas eletrônicos recebemos dólares americanos. Balboa mesmo só em moedas, que eles te dão como troco nas compras.
Logo em seguida chegou o Riolando. Apresentações feitas, seguimos para o carro para partirmos para nosso primeiro dia passeios na cidade, apesar do cansaço por termos acordado de madrugada para pegarmos o voo.
O carro do Riolando é bem espaçoso, cabem vários volumes no porta malas. Dentro do carro, água gelada, barrinhas de cereal e biscoitos ficam a nossa disposição.

Carro do Riolando

Logo na saída do aeroporto pegamos um trânsito infernal, que se tornaria uma constante durante nossa estada na cidade. O aeroporto fica a uns 20 quilômetros da cidade e o fluxo nesse sentido fica bastante pesado no início da manhã. Levamos cerca de uma hora para vencermos o primeiro engarrafamento do dia. De tarde o fluxo se inverte. Portanto, lembre-se: se você pegar um voo no fim da tarde ou de noite saia com bastante antecedência.
No meio do caminho o Dudu engatou um papo cabeça com o Riolando e começou a tagarelar sobre seus carros favoritos. Era Bugatti Veyron pra lá e Lamborghini Aventador para cá e a mama aqui só boiando na conversa. Mas o Riolando é super atencioso com os pequenos e passou por um bairro que concentra as lojas das grandes marcas automotivas na Cidade do Panamá para deleite do filhote.
De lá seguimos para o Mirador de Las Americas, monumento construído em comemoração aos 150 anos da presença chinesa do país. Para chegar lá cruza-se a Ponte das Américas, que une o norte e o sul do continente americano, separados quando da construção do Canal do Panamá.
Do Mirador de las Americanos temos uma bela vista da entrada do canal, do Porto Balboa e do Cerro Ancón.

Mirador de Las Americas

De lá fomos ao Cerro Ancón, ponto mais alto da cidade do Panamá. No trajeto até o topo passamos por casas elegantes bem ao estilo americano. Aliás, ficamos sabendo que vários americanos aposentados tem optado por se mudarem para a Cidade do Panamá para desfrutar de um padrão de vida mais elevado.
Lá do alto podemos ver o Canal do Panamá, Amador Causeway e os arranhas céus da Cinta Costera.

Vistas do alto do Cerro Ancón


Em seguida fomos ao Amador Causeway (Calçada de Amador), que é uma via que conecta a a cidade com quatro ilhas do Oceano Pacífico, as quais formam um arquipélago. Construído em 1913, fazia parte de um conjunto militar americano construído para proteger a entrada do canal. Após a devolução do Canal do Panamá ao país pelo Tratado de Tojitos Carter, essa área foi transformada em atração turística, contando com grande variedade de restaurantes, bares e lojas. Pena que visitamos a Calçada de Amador de dia, pois me pareceu um lugar bem agradável para um happy hour.
Aproveitamos para tomar um sorvete na Dolce Idea, um misto de cafeteria e sorveteria. Muito bom o sorvete. O marido aproveitou a pausa para dar uma olhada nos preços dos perfumes numa loja Duty Free, mas me contou que não achou os preços bons.

Amador Causeway

Conhecemos, também, o Centro Artesanal de Amador, que possui vários stands abarrotados do artesanato local. Lá tem de tudo: roupas, bijuteria, objetos de decoração, chapéus, etc. O que mais gostei foram os vasos e pratos e palha coloridos. No entanto, os preços destes são bem caros. Vale a pena pechinchar. Aqueles que apreciam artesanato com certeza vão gostar.
Passamos pelo Museu da Biodiversidade que, infelizmente, ainda não estava pronto. Mais um motivo para voltar em breve!

Museu da Biodiversidade


Como a fome apertou pedimos pro Riolando nos levar a um restaurante em que eu pudéssemos provar os famosos patacones, que nada mais são que banana verde cortadas em rodelas e fritas até ficarem bem torradas, que podem ser servidas puras ou recheadas.
Fomos ao restaurante Diablicos do Casco Antiguo. Chegamos por volta das 14:00 e o restaurante estava vazio. Escolhemos patacones recheados de entrada, claro. Os pratos principais são individuais, mas achei-os grandes. Para o Dudu eles fizeram um prato infantil de tirinhas de frango empanadas e batatas fritas, que estavam deliciosas.

Diablicos

Demos uma breve volta de reconhecimento pelo Casco Antiguo. Como estávamos cansados, voltamos para o hotel e decidimos visitar o Casco Antiguo outro dia. Nesse post aqui contamos como visitar essa charmosa parte da Cidade do Panamá.

Casco Antiguo

O resto do dia foi dedicado ao ócio. Aproveitamos para ficar à beira da piscina tomando mojitos enquanto o Dudu se divertia. No fim da tarde a área de piscina do Hard Rock fica bem animada, com hóspedes e não hóspedes bebericando e conversando fiado. Como estávamos com sono, comemos no bar que fica a beira da piscina e fomos dormir cedo.
Para saber como foi nossa experiência no Hard Rock, clique aqui. 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

48 horas em Manaus

Para dar início à série "48 horas", vamos contar nossa experiência em Manaus. Muitos podem perguntar o porquê de 48 horas e não 3 ou 4 dias, afinal de contas 2 dias apenas podem parecer insuficientes para conhecer a grande maioria das capitais brasileiras. Como gostamos de aproveitar o fim de semana para desbravar novos lugares, e nem sempre um feriado calha de cair na sexta ou na segunda, 48 horas é o que temos para nossas aventuras pelo Brasil.
Infelizmente, já vou adiantar que 2 dias é pouco para conhecer a capital do Amazonas. No entanto, com um pouco de planejamento e disposição, é possível aproveitar as principais atrações da cidade. 
Segue a lista de atrações que selecionamos para visitar em um final de semana em Manaus:

Teatro Amazonas
Inaugurado em 1896, o Teatro Amazonas é símbolo da riqueza da cidade durante o ciclo da borracha. Em estilo Neoclássico, tem como principal destaque uma cúpula em mosaico com as cores da bandeira do Brasil. 
Fizemos a visita guiada num sábado de manhã. Vale muito a pena, pois além dos detalhes sobre o teatro, os guias nos contam um  pouquinho sobre os costumes da sociedade manauara à época.

Teatro Amazonas

Palácio da Justiça
Localizado atrás do Teatro Amazonas, funcionou como sede do Judiciário estadual até o ano de 2006. No térreo funciona o Centro Cultural Palácio da Justiça, que abriga exposições temporárias. Na época em que fomos tivemos a oportunidade de conferir a exposição Pioneiros & Empreendedores - A Saga do Desenvolvimento no Brasil.
A visita guiada ao pavimento superior é gratuita. Além de detalhes do prédio e mobiliário, os guias discorrem um pouco sobre curiosidades do Judiciário do Amazonas e casos que marcaram a sociedade amazonense, tais como o Caso Delmo.

Palácio da Justiça

Palácio Rio Negro e Parque Jefferson Péres
Construído no final do século XIX para ser a residência do comerciante de borracha alemão Waldemar Scholtz, o Palácio Rio Negro funcionou como sede do Governo do Amazonas até 1995. Atualmente abriga o Centro Cultural Palácio Rio Negro.
Uma boa opção para quem está viajando com crianças é deixá-las correr soltas no Parque Jefferson Péres, adjacente ao Palácio. O parque conta com trilhas, orquidário, brinquedos e lanchonetes, sendo uma boa pedida para o fim de tarde.



Passeio do Encontro das Águas
O ponto alto da nossa visita a Manaus foi o passeio do encontro das águas dos rios Negro e Solimões.
Neste post aqui contamos detalhes do nosso passeio. Vale muito a pena, principalmente para aqueles que viajam com crianças.

Encontro das Águas

Palacete Provincial e Praça Heliodoro Balbi
Inaugurado em 28 de fevereiro de 1875, leva esse nome devido ao fato de ter funcionado como sede do governo da Província do Amazonas. Em 1892 passou a abrigar o Comando da Polícia Militar. 
Passou por obras de restauração em 2007 e abriga, atualmente, o Museu de Numismática, o Museu da Imagem e do Som, a Pinacoteca do Estado, o Museu de Arqueologia, o Museu Tiradentes e o Ateliê de Restauro de Obras de Arte.
Em frente ao Palacete Provincial está localizada a Praça Heliodoro Balbi, ou Praça da Polícia, um verdadeiro oásis no coração da cidade, repleta de espécies vegetais da região amazônica identificadas por placas.


Restaurante Banzeiro
Considerado o restaurante número 1 de Manaus, o Banzeiro é uma boa pedida para experimentar as delícias da culinária manauara. Neste post aqui contamos o que achamos do restaurante.




Informações úteis
Infelizmente as atrações listadas neste post não possuem site específico na internet. Portanto, o ideal é ligar antes para conferir dias e horários de funcionamento, bem como valores.
Telefones:
- Teatro Amazonas: (92)3622-1880/3232-1768
- Palácio Rio Negro: (92)3232-4450
- Palácio da Justiça: (92)3232-1844
- Palacete Provincial: (92)3622-8387
As informações do passeio encontro das águas e Restaurante Banzeiro estão nos links indicados neste post.


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Blogagem coletiva: As viagens da minha infância

Em homenagem ao Dia das Crianças, a galera do grupo Viagens em Família do Facebook agitou uma blogagem coletiva para comemorarmos o dia 12 de outubro em grande estilo. O tema escolhido foi "As viagens da nossa infância".
Essa é a primeira vez que participo de uma blogagem coletiva. Portanto, este post tem um gostinho todo especial.

Infância boa!

A primeira dificuldade  foi encontrar fotos, especialmente as das minhas primeiras viagens. Infelizmente, muitas se perderam pelo caminho.
Minha primeira viagem foi aos 6 meses, para Fortaleza. Minha mãe foi participar de um Congresso ou Jornada Norte-Nordeste de Anestesiologia (nem ela lembra direito) e levou minha vó e eu a tiracolo. Enquanto ela ia para as palestras eu fiquei com a vovó na piscina do hotel.
Aliás, minhas viagens de infância até os 12 anos de idade estavam diretamente relacionadas às participações da minha mãe em Congressos. Foi assim que visitei Belém, Natal, Fortaleza, Florianópolis, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, dentre outras.

Santa Catarina (1986)

O fato de ter familiares pulverizados pelos 4 cantos do Brasil também contribuiu para fomentar minha alma viajante.
Independentemente do lugar que fossemos, na volta sempre fazíamos um pit stop em Brasília para visitar minha tia e primos. E minha afeição pela cidade era tamanha que no futuro me mudaria para a capital federal para fazer faculdade e ficaria por lá por 10 anos.
Nossa, e como minhas idas a Brasília eram boas. Eu era super paparicada por meus tios e primos. Meus programas favoritos eram ir ao zoológico e brincar na divertilândia do Park Shopping. Naquela época minha tia morava no Guará II, e lembro bem até hoje que os jardins da rua dela eram repletos de girassóis e flores dente-de-leão. Eu catava um monte só para ter o prazer e assoprar e ver as pétalas voando. Eu era tão chata para comer que meu tio inventou uma tal de "sopa de Papai Noel" para que eu comesse a dita cuja. Dizia que toda criança que comia a sopa ganhava presente de Papai Noel na noite de Natal. Tolinha eu. Na verdade era uma sopa de cebola com alho poró.

Eu e meu primo Fernando no zoo de Brasília (1982)

Também ia com frequência a Vila Velha (ES) visitar uma prima muito querida que se mudou para lá depois do casamento com um capixaba. Eita farra boa. Além das idas à praia, adorava visitar a fábrica de chocolates Garoto. Por mais que pudesse comprar os chocolates no supermercado, eu dizia que não era a mesma coisa só para ir lá e sentir o cheirinho. Embora fosse chata para comer, não consigo me esquecer da deliciosa moqueca do restaurante Stragalar (saudades!). Ah, e não posso esquecer das compras nas lojas pronta-entrega da Glória. 
Outra parada obrigatória nas nossas andanças era o Rio de Janeiro. Minha mãe fez residência médica lá e tinha verdadeira paixão pela cidade. Por mais que o Rio tivesse mil atrativos, o que eu mais gostava mesmo era de ir ao Barrashopping namorar as roupas do Bicho Comeu. Que garota da minha idade não amava a Xuxa naquela época, heim?
O ano de 1992 representou um marco nas nossas viagens. Finalmente me tornaria uma pessoa internacional. Nosso primeiro destino no exterior foi Orlando e Miami, com um mini-cruzeiro para as Bahamas. Fomos numa excursão que saiu daqui de São Luís mesmo. Fiquei encantada com tudo, mas o que mais gostei foram as montanhas russas do Bush Gardens. 
Pronto, fomos picados pelo mosquito das viagens e não paramos nunca mais.

Canadá (1995)

Em 1994 completei 15 anos e minha mãe me perguntou se iria querer uma festa. Adivinhem o que respondi? Não, quero uma viagem para a Europa. E lá fomos nós, numa daquelas excursões malucas que passam por milhares de cidades. Foram 33 dias muito intensos e deliciosos.


Eu em Paris (1994)

Em 1996 consegui convencer minha mãe a me deixar fazer um intercâmbio na Inglaterra. Nunca achei que ela deixaria, pois eu era filha única e superprotegida. Depois de muita negociação embarquei na minha primeira experiência solo.


Intercâmbio na Inglaterra (1996)

Vivi momentos maravilhosos, aprendi a cuidar de mim, me virar e ser mais responsável. Adquiri experiência e muitos quilos extras (as fotos não mentem!). Voltei com uma única certeza: o mundo é grande demais para ficarmos no mesmo lugar.
Fizemos outras viagens empacotadas, sendo que a última foi para a Turquia, Grécia e Egito. Essa excursão marcou um fim de um ciclo, da minha adolescência e de um estilo de viagem mais acomodado. Daqui pra frente tudo seria diferente, mas isso é assunto para uma próxima blogagem coletiva, quem sabe!

Egito (1998)


Participam dessa blogagem coletiva:
1. Cláudia Rodrigues Pegoraro - Felipe, o Pequeno Viajante
2. Karen Schubert Reimer - As Aventuras de Ellerim Viajante
3. Francine Agnoletto - Viagens que Sonhamos
4. Thyl Guerra - Viajando com Palavras
5. Marcia Tanikawa - Os Caminhantes
6. Adriana Pasello - Diário de Viagem
7. Sut-Mie Guibert - Viajando com Pimpolhos
8. Andrea Barros - Do RS Para o Mundo
9. Andrezza Trivillin - Andreza Dica e Indica Disney
10. Patricia Papp - Coisas de Mãe
11. Camila de Sá Marquim - Na Viagem com Camila
12. Débora Segnini - Gosto e Pronto
13. Débora Galizia - Viajando em Família
14. Aryele Herrera - Casa da Atzin
15. Andréia Mannarino - Mistura Nada Básica
16. Tatiana Dornelles - Destino Mundo Afora
17. Manu Tessinari - Cup of Things
18. Valéria Beirouth - It Babies
19. Luciana Misura - Colagem
20. Erica Piros Kovacs - Viagem com Gêmeos