quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Minha experiência no restaurante Villa Tevere em Brasília

Na minha incansável busca pelos Pratos da Boa Lembrança, aproveitei um fim de semana em Brasília para aumentar minha coleção. O eleito da vez foi o Restaurante Villa Tevere, situado no finzinho da Asa Sul.

Restaurante Villa Tevere

Fui almoçar lá num sábado sem fazer reserva. Eram aproximadamente 13:00. Apesar de o andar de baixo estar cheio, consegui mesa num dos salões de cima, que estavam quase vazios.

Salão no 2º piso


O ponto alto do Villa Tevere é a decoração, inspirada na Toscana. No andar térreo tem um terraço com muitas plantas e uma fonte. Ambiente muito agradável, impossível não se sentir na Itália!
De entrada pedi uma salada Caprese. Alternativa light para balancear o estrago que estaria por vir.

Salada Caprese

Como queria ganhar o Prato da Boa Lembrança, escolhi o Ravioloni de Haddock. Os raviolonis eram recheados de Haddock, claro, e vinham acompanhados por camarões e pesto de rúcula com castanha.
Tenho um fraco por massas e adorei o prato. Estava delicioso. Para ver a receita basta entrar no site do Prato da Boa Lembrança e clicar em cima do prato.

Ravioloni de Haddock

Após pagar a conta recebi o meu tão esperado prato. Mais um pra coleção!

Prato da Boa Lembrança



Informações úteis:
Endereço: SCLS 115, Bloco A, lj. 2
Contato e reservas: (61) 3345-5513




segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Diário de Viagem: Cidade do Panamá (dia 2)

Acordamos recuperados do pancadão do dia anterior. Descemos para tomar café da manhã. O do Hard Rock Hotel não decepciona, oferendo grande variedade de frutas, sucos naturais, vários tipos de pães, cereais, etc. Nada melhor do que começar o dia com fartura à mesa.
O restaurante no qual é servido o café da manhã é enorme, com duas alas distintas em que são servidas as mesmas coisas. Apesar de bastante movimentado conseguimos pegar um mesa. Os itens eram repostos antes mesmo de acabarem e não notamos aquela bagunça peculiar aos hotéis muito movimentados.


O Riolando nos buscou no hotel para iniciarmos nosso segundo dia de passeios na cidade do Panamá. Nossa primeira parada do dia foi no Panama Viejo, parte da cidade que concentra os resquícios da antiga Cidade do Panamá antes dos incêndios que a devastaram.
O ideal é visitar o Panama Viejo no início da manhã, pois anda-se bastante e a temperatura é mais amena. É importante também ir com um guia, pois do contrário aquele monte de ruínas podem não fazer nenhum sentido. Nada melhor do que ter alguém para ir contando a História daquele lugar e como a intervenção humana contribuiu para que tudo ficasse do jeito que está atualmente.

Panamá Viejo

A Cidade do Panamá foi o ponto de partida para as expedições que conquistaram o Peru e serviu de rota para o escoamento das riquezas provenientes da Costa do Pacífico.
Em 1671 sofreu um ataque pirata capitaneado pelo inglês Henry Morgan. Por medida de segurança, o general Don Juan Pérez de Guzmán ordenou a evacuação da cidade e o saque dos depósitos de pólvora, o que acarretou o incêndio que a destruiu.
O que vemos hoje em dia são as ruínas da antiga Cidade do Panamá, que foi convertida em Patrimônio Mundial pela Unesco em 1997. Para saber um pouquinho mais da História do Panama Viejo, acesse o site da Unesco.
Escavações estão sendo feitas em vários pontos do Panamá Viejo. Além disso, um a obra de recuperação da Plaza Mayor está em curso, tendo como proposta recuperar a configuração original da praça.
Com a construção da Via Cincuentenario, que faz parte do projeto de preservação do patrimônio histórico, ocorreu a proibição tráfego de veículos no Panama Viejo. 

Panama Viejo livre dos veículos

De lá seguimos para o Museu Panama Viejo, que fica na Avenida Cincuentenario. O museu, apesar de pequeno e sem grandes atrativos, traz informações sobre os primeiros habitantes do Panamá e a chegada dos espanhóis. Uma maquete nos possibilita visualizar como era o Panamá Viejo antes de ser destruído pelos incêndios.

Aula de História in loco

Optamos por almoçar na Praça de Alimentação do Multiplaza Pacific Mall, o shopping mais chique na cidade. Louis Vuitton, Cartier, Salvatore Ferragamo, Chanel e Hermès, dentre outras, marcam presença. Mas essas marcas europeias são caríssimas no Panamá, não compensa comprar não, a não ser para quem tem muito $$$ sobrando.
Se você for comprar no Multiplaza, não esqueça de fazer o seu Panama Shopping Card, que dá descontos em lojas selecionadas que podem chegar a 15%. Para fazer basta apresentar o passaporte.

Multiplaza e suas lojas chiques

Fomos para a praça de alimentação, que é bem grande e com opções para todos os gostos: Taco Bell, KFC, Mac Donald's, Burger King, Subway, Quiznos, só para citar alguns. Para quem quer almoçar de verdade o Tony Roma's é uma boa pedida.
Para as crianças tem um trenzinho que dá uma volta no andar térreo do shopping. É uma boa pedida para os pequenos descansarem um pouco.Custa US$ 1.00 a volta.

Dudu no Multiplaza

Aproveitamos para olhar os preços dos tênis e roupas de corrida. Apesar de os preços dos tênis serem similares aos dos EUA, os últimos lançamentos ainda não tinham chegado ao Panamá. Já o preço das roupas não estavam tão bons não, comprei apenas dois shorts de corrida e uma camiseta. Já o marido encontrou algumas regatas baratas. A loja que mais gostamos foi a Sportline America.
Gostamos da loja de departamento Felix Maduro. Os preços dos brinquedos estavam bons comparados aos do Brasil.
Em seguida fomos visitar o Canal do Panamá. Antes de rumar para lá é bom verificar a programação dos navios para não correr o risco de chegar lá e só encontrar embarcações menores atravessando o canal.
Nesse post aqui contamos como foi nossa visita e fornecemos algumas informações básicas sobre o Canal.

Canal do Panamá

Após nossa visita ao Canal do Panamá passamos no Albrook Mall, o maior shopping da Cidade do Panamá, pois queria comprar minha câmera Go Pro. Comprei na Panafoto, uma rede de lojas de produtos eletrônicos com vários endereços na cidade. Mas não achei os preços de eletrônicos no Panamá bons não. A minha Go Pro, por exemplo, saiu US$ 49.00 mais cara do que em Aruba e Curaçao, por exemplo.
É um shopping muito grande e, como não queríamos fazer compras, não ficamos muito tempo por lá. Tudo o que precisávamos era voltar para o hotel curtir a piscina e testar a Go Pro.

Albrook Mall

domingo, 27 de outubro de 2013

Diário de viagem: Cidade do Panamá (dia 1)

Nosso voo da Copa Airlines vindo de Manaus chegou à Cidade do Panamá às 6 horas, 30 minutos antes do previsto. Como o Aeroporto Internacional de Tocumen passava por obras, estava um tanto bagunçado. Ficamos impressionados com e enorme quantidade de passageiros transitando pelos corredores do terminal de embarque.
O processo de imigração foi rápido e bastante tranquilo. Pegamos nossa mala, que não demorou a chegar. Aliás, ela já estava nos esperando na esteira.
Contratamos o guia Riolando, do Conexão Panamá, para nos buscar no aeroporto e começar dali mesmo o primeiro dia de passeios pela Cidade do Panamá. Como chegamos mais cedo que o previsto, ele ainda não estava lá. Tentamos utilizar o wi-fi do aeroporto para entrarmos em contado via whatsapp e avisarmos que já tínhamos chegado. Tivemos dificuldade em conseguir sinal, meu marido ficou zanzando no saguão de desembarque até encontrar um lugar em que conseguisse acessar a internet.
Aproveitei e fui sacar dinheiro, pois não levamos nada.  Após atravessar o portão do desembarque é só caminhar para o lado direito até o fim do corredor que você vai encontrar caixas eletrônicos (cajero automático). Apesar da moeda do país ser a Balboa, quando fazemos saques em caixas eletrônicos recebemos dólares americanos. Balboa mesmo só em moedas, que eles te dão como troco nas compras.
Logo em seguida chegou o Riolando. Apresentações feitas, seguimos para o carro para partirmos para nosso primeiro dia passeios na cidade, apesar do cansaço por termos acordado de madrugada para pegarmos o voo.
O carro do Riolando é bem espaçoso, cabem vários volumes no porta malas. Dentro do carro, água gelada, barrinhas de cereal e biscoitos ficam a nossa disposição.

Carro do Riolando

Logo na saída do aeroporto pegamos um trânsito infernal, que se tornaria uma constante durante nossa estada na cidade. O aeroporto fica a uns 20 quilômetros da cidade e o fluxo nesse sentido fica bastante pesado no início da manhã. Levamos cerca de uma hora para vencermos o primeiro engarrafamento do dia. De tarde o fluxo se inverte. Portanto, lembre-se: se você pegar um voo no fim da tarde ou de noite saia com bastante antecedência.
No meio do caminho o Dudu engatou um papo cabeça com o Riolando e começou a tagarelar sobre seus carros favoritos. Era Bugatti Veyron pra lá e Lamborghini Aventador para cá e a mama aqui só boiando na conversa. Mas o Riolando é super atencioso com os pequenos e passou por um bairro que concentra as lojas das grandes marcas automotivas na Cidade do Panamá para deleite do filhote.
De lá seguimos para o Mirador de Las Americas, monumento construído em comemoração aos 150 anos da presença chinesa do país. Para chegar lá cruza-se a Ponte das Américas, que une o norte e o sul do continente americano, separados quando da construção do Canal do Panamá.
Do Mirador de las Americanos temos uma bela vista da entrada do canal, do Porto Balboa e do Cerro Ancón.

Mirador de Las Americas

De lá fomos ao Cerro Ancón, ponto mais alto da cidade do Panamá. No trajeto até o topo passamos por casas elegantes bem ao estilo americano. Aliás, ficamos sabendo que vários americanos aposentados tem optado por se mudarem para a Cidade do Panamá para desfrutar de um padrão de vida mais elevado.
Lá do alto podemos ver o Canal do Panamá, Amador Causeway e os arranhas céus da Cinta Costera.

Vistas do alto do Cerro Ancón


Em seguida fomos ao Amador Causeway (Calçada de Amador), que é uma via que conecta a a cidade com quatro ilhas do Oceano Pacífico, as quais formam um arquipélago. Construído em 1913, fazia parte de um conjunto militar americano construído para proteger a entrada do canal. Após a devolução do Canal do Panamá ao país pelo Tratado de Tojitos Carter, essa área foi transformada em atração turística, contando com grande variedade de restaurantes, bares e lojas. Pena que visitamos a Calçada de Amador de dia, pois me pareceu um lugar bem agradável para um happy hour.
Aproveitamos para tomar um sorvete na Dolce Idea, um misto de cafeteria e sorveteria. Muito bom o sorvete. O marido aproveitou a pausa para dar uma olhada nos preços dos perfumes numa loja Duty Free, mas me contou que não achou os preços bons.

Amador Causeway

Conhecemos, também, o Centro Artesanal de Amador, que possui vários stands abarrotados do artesanato local. Lá tem de tudo: roupas, bijuteria, objetos de decoração, chapéus, etc. O que mais gostei foram os vasos e pratos e palha coloridos. No entanto, os preços destes são bem caros. Vale a pena pechinchar. Aqueles que apreciam artesanato com certeza vão gostar.
Passamos pelo Museu da Biodiversidade que, infelizmente, ainda não estava pronto. Mais um motivo para voltar em breve!

Museu da Biodiversidade


Como a fome apertou pedimos pro Riolando nos levar a um restaurante em que eu pudéssemos provar os famosos patacones, que nada mais são que banana verde cortadas em rodelas e fritas até ficarem bem torradas, que podem ser servidas puras ou recheadas.
Fomos ao restaurante Diablicos do Casco Antiguo. Chegamos por volta das 14:00 e o restaurante estava vazio. Escolhemos patacones recheados de entrada, claro. Os pratos principais são individuais, mas achei-os grandes. Para o Dudu eles fizeram um prato infantil de tirinhas de frango empanadas e batatas fritas, que estavam deliciosas.

Diablicos

Demos uma breve volta de reconhecimento pelo Casco Antiguo. Como estávamos cansados, voltamos para o hotel e decidimos visitar o Casco Antiguo outro dia. Nesse post aqui contamos como visitar essa charmosa parte da Cidade do Panamá.

Casco Antiguo

O resto do dia foi dedicado ao ócio. Aproveitamos para ficar à beira da piscina tomando mojitos enquanto o Dudu se divertia. No fim da tarde a área de piscina do Hard Rock fica bem animada, com hóspedes e não hóspedes bebericando e conversando fiado. Como estávamos com sono, comemos no bar que fica a beira da piscina e fomos dormir cedo.
Para saber como foi nossa experiência no Hard Rock, clique aqui. 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

48 horas em Manaus

Para dar início à série "48 horas", vamos contar nossa experiência em Manaus. Muitos podem perguntar o porquê de 48 horas e não 3 ou 4 dias, afinal de contas 2 dias apenas podem parecer insuficientes para conhecer a grande maioria das capitais brasileiras. Como gostamos de aproveitar o fim de semana para desbravar novos lugares, e nem sempre um feriado calha de cair na sexta ou na segunda, 48 horas é o que temos para nossas aventuras pelo Brasil.
Infelizmente, já vou adiantar que 2 dias é pouco para conhecer a capital do Amazonas. No entanto, com um pouco de planejamento e disposição, é possível aproveitar as principais atrações da cidade. 
Segue a lista de atrações que selecionamos para visitar em um final de semana em Manaus:

Teatro Amazonas
Inaugurado em 1896, o Teatro Amazonas é símbolo da riqueza da cidade durante o ciclo da borracha. Em estilo Neoclássico, tem como principal destaque uma cúpula em mosaico com as cores da bandeira do Brasil. 
Fizemos a visita guiada num sábado de manhã. Vale muito a pena, pois além dos detalhes sobre o teatro, os guias nos contam um  pouquinho sobre os costumes da sociedade manauara à época.

Teatro Amazonas

Palácio da Justiça
Localizado atrás do Teatro Amazonas, funcionou como sede do Judiciário estadual até o ano de 2006. No térreo funciona o Centro Cultural Palácio da Justiça, que abriga exposições temporárias. Na época em que fomos tivemos a oportunidade de conferir a exposição Pioneiros & Empreendedores - A Saga do Desenvolvimento no Brasil.
A visita guiada ao pavimento superior é gratuita. Além de detalhes do prédio e mobiliário, os guias discorrem um pouco sobre curiosidades do Judiciário do Amazonas e casos que marcaram a sociedade amazonense, tais como o Caso Delmo.

Palácio da Justiça

Palácio Rio Negro e Parque Jefferson Péres
Construído no final do século XIX para ser a residência do comerciante de borracha alemão Waldemar Scholtz, o Palácio Rio Negro funcionou como sede do Governo do Amazonas até 1995. Atualmente abriga o Centro Cultural Palácio Rio Negro.
Uma boa opção para quem está viajando com crianças é deixá-las correr soltas no Parque Jefferson Péres, adjacente ao Palácio. O parque conta com trilhas, orquidário, brinquedos e lanchonetes, sendo uma boa pedida para o fim de tarde.



Passeio do Encontro das Águas
O ponto alto da nossa visita a Manaus foi o passeio do encontro das águas dos rios Negro e Solimões.
Neste post aqui contamos detalhes do nosso passeio. Vale muito a pena, principalmente para aqueles que viajam com crianças.

Encontro das Águas

Palacete Provincial e Praça Heliodoro Balbi
Inaugurado em 28 de fevereiro de 1875, leva esse nome devido ao fato de ter funcionado como sede do governo da Província do Amazonas. Em 1892 passou a abrigar o Comando da Polícia Militar. 
Passou por obras de restauração em 2007 e abriga, atualmente, o Museu de Numismática, o Museu da Imagem e do Som, a Pinacoteca do Estado, o Museu de Arqueologia, o Museu Tiradentes e o Ateliê de Restauro de Obras de Arte.
Em frente ao Palacete Provincial está localizada a Praça Heliodoro Balbi, ou Praça da Polícia, um verdadeiro oásis no coração da cidade, repleta de espécies vegetais da região amazônica identificadas por placas.


Restaurante Banzeiro
Considerado o restaurante número 1 de Manaus, o Banzeiro é uma boa pedida para experimentar as delícias da culinária manauara. Neste post aqui contamos o que achamos do restaurante.




Informações úteis
Infelizmente as atrações listadas neste post não possuem site específico na internet. Portanto, o ideal é ligar antes para conferir dias e horários de funcionamento, bem como valores.
Telefones:
- Teatro Amazonas: (92)3622-1880/3232-1768
- Palácio Rio Negro: (92)3232-4450
- Palácio da Justiça: (92)3232-1844
- Palacete Provincial: (92)3622-8387
As informações do passeio encontro das águas e Restaurante Banzeiro estão nos links indicados neste post.


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Blogagem coletiva: As viagens da minha infância

Em homenagem ao Dia das Crianças, a galera do grupo Viagens em Família do Facebook agitou uma blogagem coletiva para comemorarmos o dia 12 de outubro em grande estilo. O tema escolhido foi "As viagens da nossa infância".
Essa é a primeira vez que participo de uma blogagem coletiva. Portanto, este post tem um gostinho todo especial.

Infância boa!

A primeira dificuldade  foi encontrar fotos, especialmente as das minhas primeiras viagens. Infelizmente, muitas se perderam pelo caminho.
Minha primeira viagem foi aos 6 meses, para Fortaleza. Minha mãe foi participar de um Congresso ou Jornada Norte-Nordeste de Anestesiologia (nem ela lembra direito) e levou minha vó e eu a tiracolo. Enquanto ela ia para as palestras eu fiquei com a vovó na piscina do hotel.
Aliás, minhas viagens de infância até os 12 anos de idade estavam diretamente relacionadas às participações da minha mãe em Congressos. Foi assim que visitei Belém, Natal, Fortaleza, Florianópolis, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, dentre outras.

Santa Catarina (1986)

O fato de ter familiares pulverizados pelos 4 cantos do Brasil também contribuiu para fomentar minha alma viajante.
Independentemente do lugar que fossemos, na volta sempre fazíamos um pit stop em Brasília para visitar minha tia e primos. E minha afeição pela cidade era tamanha que no futuro me mudaria para a capital federal para fazer faculdade e ficaria por lá por 10 anos.
Nossa, e como minhas idas a Brasília eram boas. Eu era super paparicada por meus tios e primos. Meus programas favoritos eram ir ao zoológico e brincar na divertilândia do Park Shopping. Naquela época minha tia morava no Guará II, e lembro bem até hoje que os jardins da rua dela eram repletos de girassóis e flores dente-de-leão. Eu catava um monte só para ter o prazer e assoprar e ver as pétalas voando. Eu era tão chata para comer que meu tio inventou uma tal de "sopa de Papai Noel" para que eu comesse a dita cuja. Dizia que toda criança que comia a sopa ganhava presente de Papai Noel na noite de Natal. Tolinha eu. Na verdade era uma sopa de cebola com alho poró.

Eu e meu primo Fernando no zoo de Brasília (1982)

Também ia com frequência a Vila Velha (ES) visitar uma prima muito querida que se mudou para lá depois do casamento com um capixaba. Eita farra boa. Além das idas à praia, adorava visitar a fábrica de chocolates Garoto. Por mais que pudesse comprar os chocolates no supermercado, eu dizia que não era a mesma coisa só para ir lá e sentir o cheirinho. Embora fosse chata para comer, não consigo me esquecer da deliciosa moqueca do restaurante Stragalar (saudades!). Ah, e não posso esquecer das compras nas lojas pronta-entrega da Glória. 
Outra parada obrigatória nas nossas andanças era o Rio de Janeiro. Minha mãe fez residência médica lá e tinha verdadeira paixão pela cidade. Por mais que o Rio tivesse mil atrativos, o que eu mais gostava mesmo era de ir ao Barrashopping namorar as roupas do Bicho Comeu. Que garota da minha idade não amava a Xuxa naquela época, heim?
O ano de 1992 representou um marco nas nossas viagens. Finalmente me tornaria uma pessoa internacional. Nosso primeiro destino no exterior foi Orlando e Miami, com um mini-cruzeiro para as Bahamas. Fomos numa excursão que saiu daqui de São Luís mesmo. Fiquei encantada com tudo, mas o que mais gostei foram as montanhas russas do Bush Gardens. 
Pronto, fomos picados pelo mosquito das viagens e não paramos nunca mais.

Canadá (1995)

Em 1994 completei 15 anos e minha mãe me perguntou se iria querer uma festa. Adivinhem o que respondi? Não, quero uma viagem para a Europa. E lá fomos nós, numa daquelas excursões malucas que passam por milhares de cidades. Foram 33 dias muito intensos e deliciosos.


Eu em Paris (1994)

Em 1996 consegui convencer minha mãe a me deixar fazer um intercâmbio na Inglaterra. Nunca achei que ela deixaria, pois eu era filha única e superprotegida. Depois de muita negociação embarquei na minha primeira experiência solo.


Intercâmbio na Inglaterra (1996)

Vivi momentos maravilhosos, aprendi a cuidar de mim, me virar e ser mais responsável. Adquiri experiência e muitos quilos extras (as fotos não mentem!). Voltei com uma única certeza: o mundo é grande demais para ficarmos no mesmo lugar.
Fizemos outras viagens empacotadas, sendo que a última foi para a Turquia, Grécia e Egito. Essa excursão marcou um fim de um ciclo, da minha adolescência e de um estilo de viagem mais acomodado. Daqui pra frente tudo seria diferente, mas isso é assunto para uma próxima blogagem coletiva, quem sabe!

Egito (1998)


Participam dessa blogagem coletiva:
1. Cláudia Rodrigues Pegoraro - Felipe, o Pequeno Viajante
2. Karen Schubert Reimer - As Aventuras de Ellerim Viajante
3. Francine Agnoletto - Viagens que Sonhamos
4. Thyl Guerra - Viajando com Palavras
5. Marcia Tanikawa - Os Caminhantes
6. Adriana Pasello - Diário de Viagem
7. Sut-Mie Guibert - Viajando com Pimpolhos
8. Andrea Barros - Do RS Para o Mundo
9. Andrezza Trivillin - Andreza Dica e Indica Disney
10. Patricia Papp - Coisas de Mãe
11. Camila de Sá Marquim - Na Viagem com Camila
12. Débora Segnini - Gosto e Pronto
13. Débora Galizia - Viajando em Família
14. Aryele Herrera - Casa da Atzin
15. Andréia Mannarino - Mistura Nada Básica
16. Tatiana Dornelles - Destino Mundo Afora
17. Manu Tessinari - Cup of Things
18. Valéria Beirouth - It Babies
19. Luciana Misura - Colagem
20. Erica Piros Kovacs - Viagem com Gêmeos

















sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Curaçao To Go - um guia de Curaçao no seu celular

O Curaçao To Go é um guia de viagem de Curaçao gratuito, disponível para dispositivos iOS e Android, que pode ser baixado em seu celular, contendo mais de mil dicas de hotéis, restaurantes e atrações.
O ideal é baixar o aplicativo antes da viagem e ir planejando quais as atrações você vai querer visitar e já ir estudando a logística.

Foto Google Store

Uma boa quantidade de informações está disponível em modo offline. É possível, por exemplo, usar os mapas do aplicativo para se guiar pela ilha. Apesar de termos mapas de Curaçao baixados no nosso tablet, preferimos usar o do Curaçao To Go.
Achei muito útil o fato de o dispositivo indicar os postos de combustível e caixas eletrônicos.
Algumas informações, no entanto, só podem ser acessadas por meio da internet, tais como avaliação dos usuários, por exemplo.
Dá uma olhada nas categorias que são encontradas no aplicativo:
- Emergência
- Alimentação
- Atividades
- Compras
- Passeios
- Mergulho
- Drinks
- Locadoras de veículo
- Praias
- Clima
- Supermercados
- Guia de festas
- Mapa
- Postos de combustível
- Caixas eletrônicos
- Imóveis
- Bem-estar
- Calendário de eventos
- Contatos importantes
É necessário estar conectado à internet na primeira vez que você abrir o aplicativo após o download para que as informações possam ser baixadas. Caso o download não seja feito 100%, o aplicativo pode não funcionar a contento.
Nós testamos e aprovamos o Curaçao To Go no que tange aos mapas e indicação de supermercado e postos de combustível. Quanto à avaliação das atrações pelos demais usuários, percebi que vários itens não tinham sido avaliados à época (julho/2013), o que o torna pouco preciso para se saber o que vale a pena ou não.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Dicas para fugir das filas nos parques em Orlando

Nada mais desanimador do que chegar aos parques de Orlando e encontrar filas gigantescas, com tempo de espera que pode chegar facilmente a 2 horas.
Apesar de não podermos falar em baixa estação em se tratando dos parques de Orlando, alguns períodos são mais vazios que os demais. São eles: 
a) inverno, entre meados de janeiro e março;
b) em maio, antes do Memorial Day weekend;
c) meados de setembro até uma semana antes do Thanksgiving, feriado celebrado na quarta quinta-feira do mês de novembro;
d) primeira quinzena de dezembro.
Se não for possível planejar a sua viagem para coincidir com essas datas, ainda assim dá para tentar minimizar o tempo de espera nas filas dos parques.

Foto do blog Undercover Tourist

Um site indispensável para qualquer viajante que vá para Orlando é o Undercover Tourist, que tem uma seção com informações sobre a lotação dos parques ao longo dos meses chamada Crowd Calendar. Para acessá-la, é só clicar aqui.
Lá no site eles dão 6 dicas para evitar filas. São elas:
1. Decida quando visitar baseado no histórico do nível de lotação dos parques.
2. Chegue ao parque cedo, antes da abertura e com os tíquetes em mão.
3. Tenha um plano e visite as atrações mais concorridas antes que o parque fique cheio.
4. Almoce cedo e aproveite as atrações enquanto as outras pessoas estão comendo.
5. Dê uma pausa das atrações ou saia do parque entre meio dia e 15:00, horário mais cheio. No entanto, se o nível de lotação estiver entre 7 - 10 (vermelho), não é recomendado deixar o parque. Se o parque atingir a capacidade máxima não será permitido o reingresso.
6. Escolha um parque temático cujo nível de lotação seja verde ou amarelo.
Assim sendo, além de saber em que dias os parques estão mais cheios, é possível consultar o nível de lotação de determinado parque em determinado dia da semana. Por exemplo, dia 3 de dezembro (Segunda-feira), é um dia de parques vazios. No entanto, não é um dia bom para visitar o Epcot, o Animal Kingdom e o Islands of Adventure. Mesmo que você vá em julho, mês no qual os parques estão lotados todos os dias, ainda assim será possível evitar aqueles que estão bombando num dia específico.


Calendário para o mês de dezembro/2013

Também é possível ver que parques/atrações vão estar fechados durante o período de sua visita. Abaixo do calendário eles disponibilizam essa informação (Refurbishments for month/year)
Vale a pena fazer uma ressalva com relação a saída dos parques para fazer um descanso na hora do almoço. Se o seu parque não estiver no complexo Disney, você vai gastar um tempo considerável de deslocamento. Além disso, os estacionamentos são enormes e chegar até o carro pode consumir cerca de 30 minutos. No final das contas, pode ser mais cansativa essa pausa. Vale sopesar os prós e contras para não se arrepender depois.
Por último, ressalto que nada vai garantir que aquele parque previsto para estar vazio no dia de sua visita vá realmente estar. Como trata-se de previsão, leva em consideração comportamentos pretéritos que, no entanto, podem não se repetir. Não me culpem caso isso ocorra, please!