Nosso voo da Copa Airlines vindo de Manaus chegou à Cidade do Panamá às 6 horas, 30 minutos antes do previsto. Como o Aeroporto Internacional de Tocumen passava por obras, estava um tanto bagunçado. Ficamos impressionados com e enorme quantidade de passageiros transitando pelos corredores do terminal de embarque.
O processo de imigração foi rápido e bastante tranquilo. Pegamos nossa mala, que não demorou a chegar. Aliás, ela já estava nos esperando na esteira.
Contratamos o guia Riolando, do Conexão Panamá, para nos buscar no aeroporto e começar dali mesmo o primeiro dia de passeios pela Cidade do Panamá. Como chegamos mais cedo que o previsto, ele ainda não estava lá. Tentamos utilizar o wi-fi do aeroporto para entrarmos em contado via whatsapp e avisarmos que já tínhamos chegado. Tivemos dificuldade em conseguir sinal, meu marido ficou zanzando no saguão de desembarque até encontrar um lugar em que conseguisse acessar a internet.
Aproveitei e fui sacar dinheiro, pois não levamos nada. Após atravessar o portão do desembarque é só caminhar para o lado direito até o fim do corredor que você vai encontrar caixas eletrônicos (cajero automático). Apesar da moeda do país ser a Balboa, quando fazemos saques em caixas eletrônicos recebemos dólares americanos. Balboa mesmo só em moedas, que eles te dão como troco nas compras.
Logo em seguida chegou o Riolando. Apresentações feitas, seguimos para o carro para partirmos para nosso primeiro dia passeios na cidade, apesar do cansaço por termos acordado de madrugada para pegarmos o voo.
O carro do Riolando é bem espaçoso, cabem vários volumes no porta malas. Dentro do carro, água gelada, barrinhas de cereal e biscoitos ficam a nossa disposição.
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Carro do Riolando |
Logo na saída do aeroporto pegamos um trânsito infernal, que se tornaria uma constante durante nossa estada na cidade. O aeroporto fica a uns 20 quilômetros da cidade e o fluxo nesse sentido fica bastante pesado no início da manhã. Levamos cerca de uma hora para vencermos o primeiro engarrafamento do dia. De tarde o fluxo se inverte. Portanto, lembre-se: se você pegar um voo no fim da tarde ou de noite saia com bastante antecedência.
No meio do caminho o Dudu engatou um papo cabeça com o Riolando e começou a tagarelar sobre seus carros favoritos. Era Bugatti Veyron pra lá e Lamborghini Aventador para cá e a mama aqui só boiando na conversa. Mas o Riolando é super atencioso com os pequenos e passou por um bairro que concentra as lojas das grandes marcas automotivas na Cidade do Panamá para deleite do filhote.
De lá seguimos para o Mirador de Las Americas, monumento construído em comemoração aos 150 anos da presença chinesa do país. Para chegar lá cruza-se a Ponte das Américas, que une o norte e o sul do continente americano, separados quando da construção do Canal do Panamá.
Do Mirador de las Americanos temos uma bela vista da entrada do canal, do Porto Balboa e do Cerro Ancón.
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Mirador de Las Americas |
De lá fomos ao
Cerro Ancón, ponto mais alto da cidade do Panamá. No trajeto até o topo passamos por casas elegantes bem ao estilo americano. Aliás, ficamos sabendo que vários americanos aposentados tem optado por se mudarem para a Cidade do Panamá para desfrutar de um padrão de vida mais elevado.
Lá do alto podemos ver o Canal do Panamá, Amador Causeway e os arranhas céus da Cinta Costera.
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Vistas do alto do Cerro Ancón |
Em seguida fomos ao
Amador Causeway (Calçada de Amador), que é uma via que conecta a a cidade com quatro ilhas do Oceano Pacífico, as quais formam um arquipélago. Construído em 1913, fazia parte de um conjunto militar americano construído para proteger a entrada do canal. Após a devolução do Canal do Panamá ao país pelo Tratado de Tojitos Carter, essa área foi transformada em atração turística, contando com grande variedade de restaurantes, bares e lojas. Pena que visitamos a Calçada de Amador de dia, pois me pareceu um lugar bem agradável para um happy hour.
Aproveitamos para tomar um sorvete na Dolce Idea, um misto de cafeteria e sorveteria. Muito bom o sorvete. O marido aproveitou a pausa para dar uma olhada nos preços dos perfumes numa loja Duty Free, mas me contou que não achou os preços bons.
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Amador Causeway |
Conhecemos, também, o
Centro Artesanal de Amador, que possui vários stands abarrotados do artesanato local. Lá tem de tudo: roupas, bijuteria, objetos de decoração, chapéus, etc. O que mais gostei foram os vasos e pratos e palha coloridos. No entanto, os preços destes são bem caros. Vale a pena pechinchar. Aqueles que apreciam artesanato com certeza vão gostar.
Passamos pelo Museu da Biodiversidade que, infelizmente, ainda não estava pronto. Mais um motivo para voltar em breve!
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Museu da Biodiversidade |
Como a fome apertou pedimos pro Riolando nos levar a um restaurante em que eu pudéssemos provar os famosos patacones, que nada mais são que banana verde cortadas em rodelas e fritas até ficarem bem torradas, que podem ser servidas puras ou recheadas.
Fomos ao restaurante
Diablicos do Casco Antiguo. Chegamos por volta das 14:00 e o restaurante estava vazio. Escolhemos patacones recheados de entrada, claro. Os pratos principais são individuais, mas achei-os grandes. Para o Dudu eles fizeram um prato infantil de tirinhas de frango empanadas e batatas fritas, que estavam deliciosas.
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Diablicos |
Demos uma breve volta de reconhecimento pelo
Casco Antiguo. Como estávamos cansados, voltamos para o hotel e decidimos visitar o Casco Antiguo outro dia. Nesse post
aqui contamos como visitar essa charmosa parte da Cidade do Panamá.
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Casco Antiguo |
O resto do dia foi dedicado ao ócio. Aproveitamos para ficar à beira da piscina tomando mojitos enquanto o Dudu se divertia. No fim da tarde a área de piscina do Hard Rock fica bem animada, com hóspedes e não hóspedes bebericando e conversando fiado. Como estávamos com sono, comemos no bar que fica a beira da piscina e fomos dormir cedo.
Para saber como foi nossa experiência no Hard Rock, clique
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