domingo, 19 de abril de 2015

Visitando as praias de Providenciales, Turks and Caicos

Providenciales é a ilha mais desenvolvida de Turks and Caicos. É aqui que pousam a maioria dos voos internacionais e estão localizadas os melhores hotéis e restaurantes. Mas a grande atração atração são as praias de areia branca e fininha e um mar azul com tonalidades que variam do turquesa ao azul bebê. Fomos em dezembro e a água do mar estava bem transparente, perfeita para avistar peixinhos com snorkel.
A grande sacada é alugar um carro, pois Provo tem praias bem desertas, inalcançáveis com o uso do transporte público. E usar o táxi para efetuar os deslocamentos sairia bem mais caro do que a diária de um veículo.
Eis as praias que visitamos:

Grace Bay Beach
É o grande chamariz da ilha. Entra ano, sai ano está no rol das melhores praias do mundo de algum veículo de comunicação especializado em turismo. Areia branca e fininha, mar azul e águas calmas são um convite ao dolce far niente.
Concentra a maioria dos resorts/hotéis da ilha e, por esse motivo, é a mais bem estruturada, pois é possível utilizar a estrutura dos bares de praia de alguns deles.
A praia é enorme, se estendendo por cerca de 20 km. Sequer cheguei a conhecê-la de ponta a ponta. Andei uns 3 km para a direita e outros 3 à esquerda do meu hotel, o The Sands at Grace Bay. Aliás, para quem não está hospedado em um hotel em Grace Bay Beach uma dica é estacionar o carro ao lado desse hotel, pois ali há um acesso à praia e um estacionamento público.

Estacionamento público e acesso a praia ao lado
do hotel The Sands


Entrada da praia. OMG!!!


Grace Bay Beach é perfeita para relaxar

E um aspecto positivo desta praia é que, apesar de ser a mais movimentada da ilha, nunca fica cheia. Sempre vai ter um pedaço de areia para você chamar de seu.
A única coisa que não achei muito legal na praia foi o fato de, na área próxima ao meu hotel, o fundo ser praticamente só areia. Assim, não tinha muitos peixinhos para avistar com o snorkel. Mas para quem tiver com o espírito mais aventureiro é só pegar um caiaque e seguir em dupla rumo ao recife de coral. Enquanto um desbrava a fauna marinho o outro fica no caiaque e depois é só revezar.


Grace Bay Beach. Essa área fica em frente ao hotel The Sands


Grace Bay Beach num finzinho de tarde


Pôr do sol

Malcom Beach
Bem isolada, é nela que fica o hotel mais top da ilha, o Amanyara. Foi a segunda praia que mais gostei para fazer snorkel, pois a fauna marinha é bem rica mesmo a poucos metros de distância da beira da praia.
Ela não tem estrutura alguma. Não tem bares, banheiros e nem choupanas para proteger do sol forte. Nem a vegetação do local contribui, pois é bem rasteira, sem árvores frondosas para fazer uma sombra.
No entanto, deixo aqui o alerta para que tomem cuidado, pois li comentários de pessoas no Trip Advisor que foram roubadas no estacionamento da praia. Para ler, clique aqui.
Fomos lá 2 vezes, uma pela manhã e outra de tarde. Em ambas chegamos a ser os únicos visitantes. Foi muito bom ter aquele paraíso só para nós.
É aconselhável usar uma sapatilha de mergulho, pois tem bastante pedra na beira da praia.

Malcom Beach


Barco parado no meio do nada é sinal que ali fica
um lugar bom pra fazer snorkel


Ao fundo fica o hotel Amanyara, o mais exclusivo da ilha


A estrada que leva a Malcom Beach é de terra batida. Mas calma,
não é preciso alugar um 4x4!

Sapodilla Bay
É conhecida como a "praia das crianças" devido as águas tranquilas e rasas. É uma praia bem pequena e sem estrutura. Mas pelo menos nesta aqui conseguimos uma vaga debaixo de uma árvore e pudemos fazer uma farofinha básica.
Chegar aqui não foi tarefa fácil. O GPS só indicava o caminho até o início da Chalk Sound Drive. Fomos até o final da mesma e não encontramos nenhum acesso. Voltamos até o início e tentamos novamente. Percebemos que na altura da delegacia de polícia, do lado oposto, tem uma rua bem estreita e de terra batida. Era por ali mesmo.

Sapodilla Bay Beach


As águas tranquilas são um convite à prática do SUP


Farofa em baixo da árvore

Não achei a praia grandes coisas. Para falar a verdade, achei a mais sem graça das que visitei em Providenciales. Me incomodou um pouco o fato de a areia ser meio lamacenta, do tipo que gruda no pé. Só valeu a pena a trabalheira porque tivemos a oportunidade de apreciar a beleza de Chalk Sound, uma lagoa azul turquesa pontilhada por ilhotas rochosas. Mas devo concordar que é uma boa pedida para quem está com bebês e crianças pequenas que não sabem nadar.
Para aluguel de caiaques e pranchas de SUP em Chalk Sound, uma opção é o Neptune Villas. Para acessar o site, clique aqui.

Chalk Sound


Chalk Sound

Smith's Reef Beach
Foi a que mais gostei para fazer snorkel e é considerado a melhor em Provo para a prática da atividade a partir da praia. Chegamos lá utilizando o acesso oeste, pois esse trecho é o melhor para quem vai com crianças devido as águas rasas e calmas e pelo fato de o acesso aos corais ser mais perto do que nos demais.
Como fica perto da marina de Turtle Cove, vale a pena tomar cuidado com os barcos. Chegando na praia, é só se deslocar um pouco para o lado direito para evitar o perigo.
Não vi nenhum bar pé na areia, então vale a pena levar um cooler com bebidas e alguns snacks. Também não tem choupanas. Mas tem algumas árvores que oferecem abrigo contra o sol.

Smith's Reef

Smith's Reef


Como tem muitas pedras na beira da praia, é bom usar sapatilha de mergulho


Dudu se divertindo 


Para evitar os barcos é só caminhar para o lado direito da praia

The Bight Beach
É também uma boa opção para a prática de snorkel, com uma grande variedade de peixes. Foi a única praia que encontrei alguma estrutura, com algumas choupanas e banheiros químicos no estacionamento.
No dia da nossa visita a praia estava praticamente deserta. É uma boa opção para ir com crianças também, com águas tranquilas e areia fininha, sem pedras na beira da praia.
Importante tomar cuidado com barcos e jet skis







Blue Hills Beach
Das praias citadas neste post foi a única em que não tomamos banho, pois fomos lá para comer no famoso restaurante Da Conch Shack.
Com muitas algas, não é propícia para a prática de snorkel.
Mas gostei bastante pelo fato de ainda não ter sido invadida pelas grandes propriedades, possuindo um astral mais "roots".








sexta-feira, 10 de abril de 2015

Visitando o templo de Borobudur

Localizado na parte central da ilha de Java, a 42 km da cidade de Yogyakarta,  Borobudur é um dos maiores monumentos budistas do mundo. Construído entre os anos 750 e 842 d.c., foi deixado ao abandono por volta do século XI. Redescoberto no século XIX, passou por uma recauchutagem na virada do século XX e por outra mais recente, entre 1973-1982. Ainda bem para nós!!!

Borobudur

Como iria à Ásia em dezembro de 2014, logo tratei de incluir um pit stop em Yogyakarta no meu roteiro, e assim poderíamos conhecer os dois principais templos da região, Borobudur e Prambanan.
Dezembro não é uma boa época para visitar a região, pois chove muito. E a contribuição de São Pedro é muito importante para o sucesso de uma visita a Borobudur, afinal de contas não tem graça alguma ir lá e não conseguir ver o monte Merapi pelo fato de estar encoberto.

Um jardim verdejante na entrada do templo

Como estávamos levando conosco o mais novo membro da família, a Nat, com 4 meses à época, acabei optando ficar 4 noites em Yogya, para conseguirmos ver tudo sem correria, o que acabou se revelando um excesso. Acho que 3 dias seria o ideal, daria para ver os principais templos e atrações da cidade sem correria.
Reservamos por 4 noites um quarto no Hotel Novotel em Yogyakarta, sendo que no segundo dia deixamos nossa bagagem lá e pernoitamos no Hotel Manohara, que fica aos pés do Borobudur. Utilizamos essa estratégia porque queria fazer o Borobudur sunrise tour, que tem início às 4:30 da manhã. Hóspedes de outros hotéis também podem fazer esse tour por uma quantia maior, mas imagina acordar mais cedo que isso e pegar transporte para encontrar o grupo. Difícil, né? Outra família viajante que utilizou a mesma estratégia foi a do Felipe, o pequeno viajante. Para ver o post deles, clique aqui.

Como chegar
Fechamos no Novotel mesmo um táxi para nos levar ao hotel Manohara, nos pegar no dia seguinte no hotel e nos levar a Prambanan. Foi um pouco mais caro do que contratar uma agência ou tentar a sorte com algum taxista na rua, mas a diferença era tão irrisória que nem compensaria o transtorno.
Dá pra ir de ônibus também, mas como este vai parando em vários locais a viagem acaba durando mais. A distância é curta, mas o trânsito é tão congestionado que levamos mais de uma hora para chegar. E com chuva forte tudo ficou pior.

O hotel Manohara
É o único hotel localizado aos pés do Borobudur. Do restaurante do hotel é possível avistar o templo. Fizemos nossa reserva pelo Agoda, que à época da reserva tinha as melhores tarifas. Para acessá-lo, clique aqui. Pelo Agoda você paga adiantado e imprime um voucher que deve ser apresentado na chegada ao hotel.
Vale lembrar que quem está hospedado no Manohara tem direito a uma entrada gratuita ao templo.
Logo depois da nossa chegada assistimos a um filme contando a história de Borobudur. No início pode parecer chato, mas compensa, pois na hora da visita consegui entender o significado de algumas passagens da vida de Buddha esculpidas na pedra.

Só essa vista do restaurante do hotel já valeu a diária. Pena que a
 chuva atrapalhou um pouco!

O nosso quarto era confortável na medida certa. Disponibilizaram a terceira cama e o berço que solicitei na reserva. No quarto tinha TV, ar condicionado, cofre, frigrobar e chaleira elétrica. Garrafas d'água de cortesia e sachês de chá e café foram fornecidos gratuitamente.

Nosso quarto triplo...

...e com um berço para a Nat
Borobudur sunrise
Quem vai participar do passeio para ver o nascer do sol tem de estar pontualmente na recepção do hotel às 4:30. Cedo demais para quem viaja com crianças pequenas. Assim sendo, como eu era a maior interessada em visitar o templo, me candidatei ao passeio. Marido ficou no quarto com as crianças e mais tarde fomos todos juntos.
O passeio custa 380 mil rúpias para quem está hospedado fora do hotel e 230 mil para quem está no Manohara. E quer saber? Vale muito a pena pagar esse extra para ter o templo só para pouquíssimas pessoas (contei umas 20, no máximo) e poder contemplar o sol surgir por trás do Merapi.
Na hora marcada nos encontramos e eles entregaram uma lanterna para cada um, afinal de contas ainda estava de madrugada e o caminho é escuro.

Nascer do sol em Borobudur

A caminhada é curta, mas a subida ao topo do templo é cansativa, pois os degraus são bem altos. Chegando ao topo, como ainda estava bem escuro, dei uma volta de reconhecimento para fazer algumas fotos.
Depois que clareou um pouco mais deu pra ver uma fumaça saindo do Merapi. Será que este estaria entrando em erupção???

Estupas

E conforme ia amanhecendo diversas nuances de rosa e laranja coloriam o céu. Lindo demais!

Merapi visto de Borobudur

Dei muita sorte por não ter chovido naquela manhã. E ainda tive o bônus ver a vegetação tinindo de verde. Lá do alto, contemplando a vastidão esmeralda, vendo a neblina se dissipando lentamente e observando o céu explodir em cores me senti feliz e agradecida pela oportunidade de presenciar tanta beleza.


Depois de explorar bem o tempo, hora de voltar para o hotel. Para ser sincera, achei que faltou um guia para fornecer explicações sobre o templo. A experiência certamente ficaria mais rica. E quem faz o passeio do nascer do sol não tem a possibilidade de contratar os serviços dos locais que se oferecem para acompanhar os visitantes. Mas no site da Unesco tem bastante informação sobre o templo, vale a pena dar uma lida. Para acessá-lo, clique aqui.

Visitando o templo depois do horário de abertura
Depois de ter visitado o templo e ter tomado café da manhã voltei pro quarto e, para minha surpresa, ainda estavam todos dormindo.
Depois marido e Dudu terem tomado café da manhã e de amamentar a Nat, retornamos ao templo. Para visitar Borobudur é necessário usar um sarongue. Se você não tiver não tem problema, eles emprestam sem custo algum. Mas vou confessar que entramos sem sarongue pegando um atalho para o templo que fica dentro da propriedade do hotel, sem passar pelo controle de ticket. Só depois de algum tempo percebi que havia algo de errado. Oops!
Àquela altura do dia o templo já estava bem cheio. Ainda bem que fiz o sunrise tour para garantir minhas fotos!!


Marido, Dudu e Nat

Quem estiver visitando Borobudur com crianças é melhor esquecer o carrinho. Com tantos degraus vai ser impossível utilizá-lo. Usamos o canguru durante o passeio e Nat gostou bastante. Ficamos cerca de 40 minutos. Dudu adorou a visita e até bancou o explorador.
Geralmente tendemos a acreditar que esse tipo de passeio não agrada as crianças. Mas o Dudu, que tem  8 anos, curtiu bastante, e lembrou até de detalhes que tínhamos visto no filme mostrado pelo hotel.
Só a visita a Borobudur já fez valer a pena o deslocamento até Yogyakarta. Na minha opinião, vale a pena investir no sunrise ou no sunset tour. Como na época em que fui chovia praticamente todas as tardes por lá, resolvi apostar minhas fichas na primeira opção. Ainda bem que dessa vez eu saí ganhando.





Dicas de onde comer em Providenciales, Turks and Caicos

A dica número um para quem visita Turks and Caicos é passar num supermercado e comprar suprimentos para encher o cooler e fazer um pique-nique esperto na praia. Nosso apartamento tinha uma cozinha bem equipada, o que possibilitou fazer algumas refeições no próprio hotel.
Mas também visitamos algumas lanchonetes/restaurantes dos quais gostamos bastante. Segue a nossa lista:

1. IGA Grocery Store

À direita da entrada, meio que escondido atrás dos toldos brancos,
 fica o The Corner Café



Localizado na Leeward Highway, certamente todos que visitam a ilha passam por aqui, pois é uma estrada bem movimentada que vai  da extremidade leste da ilha até o aeroporto internacional de Providenciales.
O supermercado é super organizado e tem de tudo. Do lado de fora, à direita da entrada principal, fica o The Corner Cafe, que serve sanduíches, wraps, saladas, sopas, e, claro, café. Pela localização estratégica, é uma boa pedida para um lanche na ida ou volta dos passeios nas praias.
Para checar dias de abertura e horário de funcionamento, clique aqui.

2. Graceway Gourmet



Pertinho de Grace Bay Beach, na Allegro Road, fica essa versão menor do Graceway Iga. Tem uma delicatessen maravilhosa, com uma boa variedades de queijos, bebidas e outras iguarias.
Na Gourmet Deli & Pizza há diversas sugestões para o almoço, com preços que variam entre US$ 10 e US$ 15. Para checar os pratos, clique aqui. Também é possível levar pro hotel pizzas feitas na hora.
Dentro do supermercado fica o Java Bar, que oferece uma boa variedade de cafés "exóticos" de várias partes do mundo. Para acompanhar, muffins e croissants.

3. Thai Orchid




O Thai Orchid foi o nosso grande achado em Providenciales. Não tínhamos lido nada sobre ele em guias e blogs e o encontramos por acaso passeando no nosso último dia na ilha. Fica na Regent Villa, na Regent Street. É bem pequeno e acolhedor, com poucas mesas no salão principal, que é refrigerado, e algumas outras na parte externa.
O Thai Iced Tea deles é maravilhoso, vale a pena provar. O tempurá também estava divino.






E o melhor de tudo é o preço, os pratos são bem baratos, ainda mais se comparados aos demais restaurantes da ilha.


Aceitam cartão de crédito.

4. Da Conch Shack



No guia Frommers de Turks and Caicos eles citam esse restaurante como imperdível, com comentários do tipo " a galera mal chega na ilha e vai direto para o Da Conch Shack". Como assim? Deve ser muito bom mesmo.
Uma tarde, voltando de uma visita a Malcom's beach, resolvemos parar para conferir se ele era tudo isso mesmo.
Bem, a localização do restaurante é realmente imbatível, pé na areia e com um mar incrível. Pedir um rum punch para aguardar a comida é tudo de bom.




Pedimos algumas porções para dividir. Conch salad e conch fritters muito bons!!!

Conch salad

Conch fritters

Grilled fish

Conch combo

O preço não é tão barato, ainda mais considerando que as porções são pequenas. Para acessar o site do restaurante, clique aqui.

Nossa conta

5. Hemingway's


Esse é o restaurante do hotel no qual ficamos hospedados, o The Sands at Grace Bay. Tinha lido no Frommers que a lagosta era muito boa e resolvemos provar.
Um bom programa é sentar nas mesinhas que ficam ao ar livre, pedir um drink e acompanhar o pôr do sol.
Os pratos são individuais, e eu e o marido pedimos o Lobster Tail. Estava gostoso, mas não tão maravilhoso assim.

Lobster Tail - US$ 38.00

Também tomamos café da manhã lá um dia. Pedi um prato de frutas com iogurte e granola, croissant e café com leite. Não gostei do croissant, muito gorduroso e pesado.


Para checar o cardápio do Hemingway's, clique aqui.

6. Yoshis Sushi Bar



Localizado no Salt Mills Plaza, na Grace Bay Road, bem pertinho do nosso hotel, o The Sands at Grace Bay. Quando vi um japa nas redondezas fiquei super animada para comer um sushi, mas, como estava no comecinho da gravidez, resolvi deixar os peixes crus para uma outra ocasião. O cardápio é bem variado, e tem uma boa quantidade de pratos quentes.



Para checar menu e valores, clique aqui.
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Queria ter muito conhecido o Coco Bistro e o Garam Massala. Mas ao fim do dia estávamos tão cansados das atividades aquáticas que acabamos optando pelos lugares próximos ao nosso hotel ou até mesmo por pegar algo no Graceway Gourmet para comer no quarto.
Providenciales tem várias opções de restaurantes, dos basicões aos mais requintados. Enfim, dá para agradar aos mais diversos perfis de viajantes.