terça-feira, 23 de junho de 2015

Diário de viagem: Cingapura/Langkawi - dia 4

O nosso voo partiria de Cingapura as 9:55, então acordamos bem cedo, por volta das 6 horas. Terminamos de arrumar a bagagem e tomamos um café da manhã improvisado no quarto mesmo. Descemos com nossas bagagens. O check out teria tudo para ser um momento de tensão, pois a fila já estava grande. Como estávamos com a Nat tivemos prioridade e fomos logo atendidos. Para quem não tem pendências vale a pena usar os totens de auto atendimento para fazer o check out expresso.
O dia estava chuvoso e nublado, e fazia um friozinho gostoso, o que parece improvável em se tratando de Cingapura.
O trânsito até o aeroporto fluiu tranquilamente. Apesar da chuva, fizemos o trajeto em menos de meia hora.
Ao chegarmos no aeroporto de Changi nos dirigimos até o check in da Malaysia Airlines. Depois de dois acidentes em 2014 deu aquele receio de voar pela companhia. Foi uma fatalidade, infelizmente, e confio da qualidade na empresa.
Cartões de embarque em mãos, passamos pela imigração. A eficiência e prestatividade dos funcionários de Changi é realmente indiscutível. Aproveitei o tempo que restava antes do embarque para olhar as lojas do aeroporto.





O nosso voo tinha uma conexão em Kuala Lumpur de cerca de 2 horas. A aeroporto de KL é bem moderno e, apesar de bem organizado, achei falho o fato de que poderia ter acesso ao embarque doméstico sem ter necessidade de passar pela imigração. Talvez tenha sido o fato de eu ter pego o elevador por causa que estava com a Natalia no carrinho. Outro ponto negativo foi a falta de trocadores nos banheiros. Também não achei um fraldário ao longo do meu trajeto.
Fizemos um lanche no Burger King (aceita cartão) e nos dirigimos para a sala de embarque. Algumas lanchonetes do aeroporto não aceitam cartão de crédito. O Dunkin Donuts foi uma delas.
Embarcamos pontualmente. A Malaysia Airlines serviu em ambos os voos apenas amendoim e bebida. Apesar da penúria gostei bastante do atendimento da tripulação e da organização. O carrinho da Natália sempre estava nos esperando na porta da aeronave e o cuidado das comissários em garantir o conforto e segurança da Nat era visível.
O aeroporto de Langkawi é bem pequeno e não tem fingers. Mas é bem bonitinho e relativamente organizado.
O motorista que nos levaria ao nosso hotel, o Tanjung Rhu Resort, estava nos aguardando no saguão de desembarque. Toalhas geladinhas para refrescar e água estavam a nossa disposição dentro do veículo.
O trajeto até o hotel durou cerca de 40 minutos. Foi bom ir olhando a paisagem e ir nos familiarizando com o trânsito, afinal alugaríamos um carro no dia seguinte.


No Tanjung Rhu o check in é feito dentro do quarto. Enquanto preenchíamos a papelada nos foi servida uma água gasosa aromatizada que achei boa demais. Depois de tudo resolvido descemos para aproveitar um pouquinho do resto do dia na praia do hotel.
E que praia é essa de Tanjung Rhu. Água calminha e super morna, parecia até aquecida. Pena que a tarde estava nublada e não estava cooperando para realçar a beleza do mar.
Nat tirou um cochilo em uma das espreguiçadeiras e fui me divertir com Dudu no mar. Não demoramos muito, pois conforme o dia foi chegando ao fim recebemos a inconveniente visita de uns mosquitos. Para Nat levei um mosquiteiro pro bebê conforto e comprei uns mosquito patches em Cingapura.


O pôr do sol foi bem tímido, ofuscado pela grande quantidade de nuvens.



De noite jantamos no restaurante do hotel mesmo. Comida boa, tinha menu kids e preço razoável para um resort daquele porte.
Fomos dormir cedo para aproveitar o dia seguinte.


domingo, 21 de junho de 2015

Como é correr a meia maratona da Disney - Walt Disney World Marathon Weekend

Viajar é bom demais. Viajar e correr melhor ainda. A Eliane também compartilha esse pensamento e está sempre encaixando uma corrida nas suas andanças pelo Brasil e pelo mundo. Em janeiro desse ano ela e o marido participaram da maia maratona da Disney em Orlando e nos conta como foi a experiência.
Passo a bola para a Eliane.

"Era meu maior sonho de consumo como corredora apaixonada que sempre fui: fazer a Meia Maratona Disney, uma prova que acontece totalmente dentro do Complexo Disney, passando pelos Parques Epcot e Magic Kingdom, além de suas belas e bem cuidadas avenidas.
Para esse sonho ser realizado comecei o planejamento com antecedência de um ano pois sabia que não seria fácil conseguir passagens a preços acessíveis e realizar a inscrição para essa prova que é uma das mais concorridas do mundo. Após muitos dias de pesquisa, consegui a melhor proposta na aérea American Airlines, partindo de Manaus. De São Luis para a capital do Amazonas usei milhagens da Gol, passagens essas adquiridas em fevereiro de 2014, para uma viagem que foi realizada em janeiro de 2015. E aí era só aguardar a abertura das inscrições, um momento que precisa ser meticulosamente monitorado porque elas se encerram no mesmo dia. Concluída com sucesso também essa etapa, agora era partir para os treinos, afinal 21 km exige de você uma boa preparação, um bom condicionamento. E assim se foram 4 meses de treinos de corrida, alternados com musculação, onde o maior investimento foram os longões do final de semana, com quilometragens que começam em 12 km e se estendem até os 21 km, numa simulação da distância que percorremos na prova.

Eliane na meia maratona da Walt Disney World Marathon Weekend

Mas... é chegado o grande momento: dia da prova, estamos eu e marido, meu fiel companheiro de corridas, despertando às 02:30 hs da matina, para chegar com tranquilidade ao local da largada. Optamos por ficar hospedados dentro do Complexo da Disney, mais exatamente no All Star Music, um resort da categoria econômica, cuja diária nos custou cerca de 100 dólares (quarto triplo). Isso em muito nos facilitou o deslocamento para ir receber os kits da corrida e para o acesso ao local da largada da prova, pois ficando nos resorts deles tivemos transportes desde nossa chegada em Orlando até nossa saída da cidade. Ah, eu sou uma entusiasta do padrão Disney ! Em lugar nenhum do mundo vejo tanta perfeição como ali...
Enfim, estamos nós e uma multidão de corredores a caminho da largada. Ainda dentro do ônibus ouvimos conversas animadas sobre corridas, expectativas com a prova, lamentações pela baixa temperatura. Isso em várias idiomas, com predominância de nosso conhecido português ‘brasileiro’ – rs!
Ainda madrugada, com total escuridão e temperatura na casa dos 6 graus, chegamos no ambiente onde estava montada toda a estrutura da prova: lojas vendendo produtos esportivos, painéis com os personagens Disney, barracas com distribuição de água e gel de corrida, etc. O clima nessa hora é contagiante: milhares de pessoas que, como a gente, compartilha a ideia saudável de acordar cedo, num clima tão frio, para correr 21 km cujo único objetivo (salvo os atletas profissionais) é se divertir e viver uma experiência única.


Aquecimento feito, nos deslocamos para o acesso ao ponto de largada. Um painel incrivelmente sensacional, com iluminação hollywodiana, música de incentivo e fogos de artifícios marcam esse momento que ficará para sempre registrado na memória de cada um. 
Largada realizada e o frio de rachar te causa incômodo até o primeiro quilometro. A partir daí os casacos são deixados para trás ou amarrados na cintura (meu caso). Nesse momento começam a aparecer as principais atrações do percurso: personagens Disney estão a postos nas margens das avenidas e, inacreditavelmente, filas de corredores se formam para tirar fotos no painel com eles. Isso realmente foi inusitado: as pessoas paravam de correr e pacientemente esperavam seu momento para serem clicadas com o Pateta, Branca de Neve, etc.

Olha o clique, Eliane!

Corrida seguindo em ritmo tranquilo e controlado, quando o momento mais mágico e inesquecível da prova acontece: após uma curva eis que aparece ali, na tua frente, com uma iluminação estonteante e pessoas com bandeiras, acenando para você e oferecendo sua mão para tocar, o famoso e magnífico Castelo da Cinderela. Aí ficou difícil segurar a emoção: lágrimas de alegria e realização fluíram com naturalidade e se tornaram mais abundantes no exato instante em que Príncipe e Princesa acenam para a multidão, na sacada do Castelo. Esse realmente foi o ‘momento Mastercard’: não tem preço !!!
Mas a chegada (felizmente – haha !) ainda estava distante e continuar correndo dentro de um sonho era tudo que eu queria. E aí fomos por mais avenidas, nos deslumbrando com a empolgação das pessoas que nos incentivavam, com a beleza de mais e mais personagens Disney e as bandas de músicas que nos acompanhavam com músicas motivacionais. Nessa altura também começamos a eleger a melhor fantasia dos corredores, pois quase todos estão vestidos com roupas e/ou adereços dos personagens Disney e isso é um grande barato dessa prova.
Chegou a bola do Epcot e mais poses para os fotógrafos oficiais (sim eles estão lá em quantidade enorme). Nesse ponto o dia começava a clarear e a largada já estava bem próxima. Na reta final, quase entrando no funil um grande tapete surge e a multidão de pessoas parece ainda mais animada, com frases de incentivos e aplauso, muitos aplausos. Chegamos de mãos dadas e levantadas, felizes, absolutamente realizados e agradecendo a Deus pela concretização desse maravilhoso sonho".

A chegada triunfal e o merecido prêmio

Obrigada pelo relato, Eliane! Correr nesse mundo mágico deve ser muito bom mesmo. Fiquei com mais vontade de participar ainda.

Leia também:
Visitando o Magic Kingdom
Dicas para fugir das filas nos parques de Orlando
Hotel em Orlando: Sheraton Vistana Resort Villas Lake Buena Vista
Restaurante Marrakesh, Epcot Center



sexta-feira, 19 de junho de 2015

Visitando o Magic Kingdom

Não tem como falar em Disney e não imaginar logo o Castelo da Cinderela. O Magic Kingdom e suas atrações são a perfeita tradução da magia da Disney, que tanto encanta crianças e adultos. Então, como seria a primeira vez do Dudu em Orlando, decidimos começar pelo parque que é a síntese do mundo mágico de Walt Disney.
Escolhemos um domingo para visitar o parque. Pode até parecer loucura a escolha, mas de acordo com o crowd calendar, um calendário que indica a provável lotação dos parque com base em dados de anos anteriores, da Undercover Tourist, esse seria um bom dia para visitar o parque. Fizemos até um post sobre o assunto. Para acessá-lo, clique aqui.
Nos preparamos para pegar o parque abrindo. Saímos do hotel por volta das 8:30 e, como o mesmo ficava localizado em Lake Buena Vista, em poucos minutos já estávamos dentro do complexo da Disney.

Pórtico da Walt Disney World

Logo em seguida atravessamos o pórtico do Magic Kingdom. A excitação do Dudu era visível. Me lembrei até da primeira vez que fui a Orlando, em 1992. Viajar para esse reino mágico, quer seja com ou sem filhos, é como voltar a ser criança novamente. Não tem como ficar indiferente. Até eu estava super ansiosa.


Apesar de termos chegado um pouco antes das 9, já tinha bastante carro, e pegamos uma vaga um pouco distante da bilheteria do parque. Entretanto, isso nem faz tanta diferença assim, pois pega-se um trenzinho que deixa nas estações de transporte. Vale a pena anotar ou tirar uma foto do local em que você estaciona o carro, pois caso você esqueça não terá que ficar rodando que nem um louco atrás do seu veículo depois de um dia intenso.
Desembarcamos do trenzinho e fomos no Will Call trocar nossos ingressos. Em seguida, fomos até a estação do monorail que nos levaria à entrada do parque. Depois de desembarcarmos do monorail passamos por um controle onde tivemos que mostrar nossas bolsas.
Agora sim estávamos prontos para um dia inteiro de diversão.


O Magic Kingdom é divido em seis áreas temáticas: Main Street, Tomorrowland, Adventureland, Frontierland, Liberty Square e Fantasyland. É muita para coisa para ver em apenas um dia, especialmente para quem vai com crianças e tem que adotar um ritmo um pouco mais lento. Assim sendo, é importante fazer o dever de casa, escolher as atrações a serem visitadas, ver quais tem fast pass, e, com o auxílio do mapa do parque, traçar uma estratégia de visita. Pode ter certeza que esse planejamento prévio poupará tempo e transtornos dentro do parque e tornará a visita mais proveitosa. No site da Disney tem o mapa de cada parque. Para acessar o do Magic Kingdom, clique aqui.
Vale a pena pegar o mapa que eles entregam logo na entrada do parque e, acima de tudo, baixar antes mesmo da viagem no celular o My Disney Experience, um aplicativo que informa atrações, tempo estimado de espera, restaurantes, agendamento de fastpass, dentre outras funcionalidades.
Assim que entramos no parque somos transportados ao início do século XX. Estamos na Main Street, USA!!! Que tal dar passear numa carruagem puxada por cavalos como antigamente? Aqui é possível! Nessa área também ficam a Prefeitura, a Câmara de Comércio e até uma barbearia. Sim, os guapos podem dar um trato no visual em pelo parque.


Seguimos rumo ao Castelo da Cinderela admirando a arquitetura das edificações e apreciando as lojinhas que vendem toda sorte de fofurices. Pode até parecer pelas fotos abaixo que o parque estava super lotado, mas é só impressão. Como chegamos no horário de abertura, uma aglomeração é inevitável na Main Street. Mas assim que chegamos na praça que fica em frente ao castelo a multidão se dispersou e a nossa visita foi muito tranquila.


A primeira atração da nossa lista era a Splash Mountain. Então seguimos rumo à Frontierland, área temática que celebra os pioneiros que desbravaram o velho oeste americano. Quando chegamos na atração veio a decepção: a mesma estava fechada para manutenção. Como voltaríamos outro dia para o Very Merry Christmas Party não ficamos tão triste assim. Fomos então pegar o fast pass da Big Thunder Mountain Railroad e aproveitar outras atrações nesse meio tempo. Quando fui em dezembro de 2013 ainda não tinha a possibilidade de agendamento prévio de 3 atrações pelo aplicativo My Disney Experience.

Splash Mountain

Então seguimos para a Adventureland para embarcarmos juntos com Jack Sparrow em uma aventura em Piratas do Caribe. Quase não acreditei quando vi que não tinha fila!!!

Piratas do Caribe

Depois voamos num tapete mágico de Aladim numa verdadeira aventura das mil e uma noites. Pegamos uma fila bem rápida, na entrada indicava espera de 10 minutos mas nem chegou a demorar tanto.

The Magic Carpets of Aladdin

Uma outra atração que acho bem legal na Adventureland e uma boa pedida para um descanso é a Jungle Cruise. No entanto, como a visitamos em dezembro do ano anterior na Tokyo Disney, acabamos deixando de lado e só voltaríamos se realmente desse tempo.
Como já estava perto da hora que tínhamos agendado para a Big Thunder Mountain Railroad, voltamos para a Frontierland. Aqui nem precisamos voltar a meados do século XIX para participar da corrida do ouro. Basta embarcar nessa atração, uma montanha russa bem tranquila e propícia para uma diversão em família (crianças a partir de 1,02 m), que passa por uma paisagem desértica, repleta de cactos e que de repente se embrenha na escuridão de uma mina de ouro.

Big Thunder Mountain Railroad

De lá seguimos para uma aventura nos rios dos EUA em Tom Sawyer Island, uma ilhota acessível por meio de uma balsa. Pode até parecer sem graça para adultos, mas para as crianças é um verdadeiro paraíso, cheia de tesouros a serem descobertos. Pontes de madeira, carvalhos, moinho e até um forte compõem o cenário para muitas brincadeiras. Enquanto as crianças brincam dá até para descansar um pouco.
Em seguida fomos até a Liberty Square. Lá é possível embarcar em um barco a vapor, o Liberty Belle, e dar uma volta ao redor da Tom Sawyer Island. Sempre tive curiosidade para conhecer a embarcação, mas o tempo é sempre escasso e vou deixando para uma próxima ocasião.

Foto 1 - Esperando a balsa para atravessar o rio rumo a Tom Sawyer Island; 2 - Liberty Square Riverboat

Depois de nossa aventura em Tom Swyer Island paramos no coração da Liberty Square para comermos uma pipoca e nos refrescarmos. Aproveitei para dar uma olhada nas caricaturas elaboradas por artistas na Liberty Square Portrait Gallery. Em Liberty Square ficam 2 atrações que valem a pena a visita: a haunted mansion e a the hall of presidents. Apesar de já conhecermos ambas, repetimos no dia em voltamos ao Magic Kingdom para a festa de natal, a Mickey's Very Merry Christmas Party. Só acrescento que crianças pequenas podem ficar assustadas na casa mal assombrada.
Uma lojinha que adorei nessa área foi a Ye Olde Christmas Shoppe, com artigos de decoração natalinos muito lindos.

Liberty Square

Saímos do século XIX e chegamos no futuro em Tomorrowland.


Tomorrowland

Seguimos direto para nossa atração favorita no parque: a Space Mountain. Quando chegamos tivemos uma grata surpresa, fila de apenas 10 minutos. Isso não é nada, é praticamente o tempo de ir andando até embarcar em um dos carrinhos. Pegamos um fast pass para uma segunda rodada mais tarde.

Space Mountain - nossa atração favorita em todo o parque

De lá fomos ao Stitch's Great Scape, pois teria uma sessão começando em menos de 10 minutos. Nessa atração cada telespectador se torna um recruta de segurança. Com a chegada de um prisioneiro super perigoso (Stitch) somos convidados a ir até a câmara de de alta segurança para auxiliar no teletransporte. Após o início do processo descobrimos que o prisioneiro fugiu e.... está entre nós. É uma atração bem tranquila, mas vi um monte de criança pequena gritando.

Stitch's Great Scape

Depois foi hora de cair na gargalhada no Monsters Inc. Laugh Floor, atração interativa  em que monstrinhos computadorizados contam piadas com objetivo de conseguir a maior quantidade de risadas possível para obter energia e manter Monstropólis funcionando. A plateia é convidada a interagir mandando piadas, e algumas são selecionadas e contadas durante o show. Além disso, câmeras instaladas no teatro capturam aleatoriamente alguns espectadores, que acabam virando alvo de piada pelos comediantes. Para quem não entende muito bem o inglês a atração pode não ser tão engraçada.

Monsters Inc. Laugh Floor

Na saída a fome apertou e procuramos um lugar para fazer uma pausa. Esse aqui foi o único parque para o qual não fizemos reserva para almoçar, e eu me arrependi profundamente, pois acabei comendo qualquer besteira.
Acabamos fazendo uma parada na fofa lanchonete Casey's Corner, que vende cachorros-quente, batatas fritas, nuggets, dentre outras bombas calóricas. Pegamos nosso lanche e nos sentamos numa área ao ao livre que fica de frente para o Castelo da Cinderela. Fizemos uma pausa gostosa para recarregar as baterias. Dudu aproveitou para contemplar os patos nadando no lago.



De volta ao batente, visitamos o Buzz Ligthyear's Space Ranger Spin, atração na qual embarcamos em um carrinho equipado com duas armas e uma alavanca bem no meio que permite girar o carro para a esquerda ou direita.
Como éramos três, os dois meninos da família entraram numa disputa para ver quem iria fazer mais pontos e acabou sobrando para mim a tarefa de puxar a alavanca e virar o carrinho na direção dos alvos.

Atração para os bons de mira - Buzz Lightyear's Space Ranger Spin

Em seguida foi hora de pisar fundo no acelerador na Tomorrowland Speedway, um mini circuito com réplicas de carros de corrida. Teria tudo para ser uma atração legal, mas os carros não desenvolvem velocidade e são muito desconfortáveis. A sensação de pisar fundo no pedal e o carro não responder é frustrante. Acho que só vale a pena se a fila estiver pequena.

Tomorrowland Speedway

Das pistas para o espaço, embarcamos num foguete no Astro Orbiter. Em cada nave cabem duas pessoas. Fui com Dudu em uma e marido foi em outra sozinho. É possível mover o foguete para cima e para baixo, tornando a viagem ainda mais radical. Pena que dure tão pouco a jornada no espaço. Gostamos tanto que repetimos a dose depois!

Astro Orbiter

Quando saímos de lá Dudu nos pediu para fazer uma daquelas pinturas no rosto. Eles tem um "cardápio" com vários tipo de pintura. É só escolher que as maquiadoras executam a transformação.



Em seguida passamos rapidamente pela Fantasyland, área temática que reúne uma série de atrações voltadas para crianças menores.
Foi aqui que encontramos a atração com a fila mais demorada do dia, que foi o encontro com as princesas no Princess Fairytale Hall, com esperas de 40 e 60 minutos. Quem tiver filha menina é bom agendar o fast pass com antecedência.

Fantasyland
Se o dia estiver muito quente uma boa pedida é levar os pequenos para se refrescar no playground molhado da Storybook Circus, área da Fantasyland criada em 2012. Então não esqueçam de levar roupa de banho e toalha!

Storybook Circus

Outras duas trações dessa área são uma mini montanha russa, a The Barnstomer, para crianças com pelo menos 89 cm de altura e o Dumbo, The Flying Elephant. Fomos em ambas e repetimos a dose da mini montanha russa, pois estava tão vazio que nem fila de espera tinha.

Storybook Circus

Em seguida embarcamos num barquinho pirata rumo a Terra do Nunca na Peter Pan's Flight. Depois de lançado o encanto pela Tinker Bell o nosso barquinho levantou voo. Impossível não voltar a ser criança!

Destino: Terra do Nunca

Após voarmos até a terra do nunca pegamos um barquinho, ou melhor, uma concha, e fomos nos encontrar com Ariel na atração Under the Sea, que mostra trechos do filme da Pequena Sereia. Essa atração foi inaugurada em 2012 e é linda. Os fãs da pequena sereia vão amar com certeza.

Under the Sea

Quando saímos de lá a noite já tinha caído. Hora de ir embora, pois era dia de Mickey's Very Merry Christmas Party e não tínhamos ingresso para aquela noite, pois voltaríamos ao parque em outra ocasião com meus sogros para a festa de Natal.
Foi um dia intenso, mas maravilhoso. A magia da Disnay é realmente contagiante!








domingo, 14 de junho de 2015

Diário de viagem: Cingapura - dia 3

A programação do dia era explorar os principais cartões postais de Cingapura e conhecer a Funan Digitalife Mall, um shopping com 6 andares dedicados a lojas que vendem artigos eletrônicos, pois queria comprar o meu "pau de selfie" para poder aparecer nas fotos da viagem.
Depois do café da manhã saímos a pé mesmo, pois tudo que queríamos ver ficava bem próximo ao Marina Bay Sands.
Primeiro passamos pelo ArtScience Museum, um prédio com forma de flor que fica bem em frente ao hotel. O museu abriga uma exposição permanente - a ArtScience: uma jornada através da criatividade- e outra temporárias. Para checar horários, preços e exposições, clique aqui.


Atravessamos a Helix Bridge, uma ponte em formato de espiral e que representa a estrutura do DNA, e chegamos à região de Marina Bay. Seguimos nossa caminhada até Esplanade, um complexo com teatro, lojas e restaurantes. Em forma de Durian, uma fruta nativa do sudeste asiático, a atração não passa despercebida.

Esplanade

Continuamos rumo ao Merlion Park, onde fica localizada a estátua do Merlion, o símbolo de Cingapura, uma figura mitológica com cabeça de leão e corpo de peixe. Antigamente a estátua ficava localizada na foz do rio Cingapura. No entanto, com a construção da ponte Esplanade, a estátua teve sua visão bloqueada e foi realocada para o endereço atual. A estátua tem 8,6 metros de altura e fica de costas para o The Fullerton Hotel, um dos hotéis mais tradicionais da cidade. Uma estátua menor, de 2 metros de altura, também está localizada no Merlion Park.
Aproveitamos a pausa para tirar umas fotos e fazer um lanchinho na Starbucks.

Merlion Park

Prosseguimos com nossa caminhada rumo à Funan Digitalife Mall. Passamos por mais alguns pontos turísticos da cidade, tais como a National Gallery e o prédio da antiga prefeitura (City Hall). Mais alguns minutos e chegamos à Funan.
Rodamos os 6 andares do shopping e constatamos que os preços de eletrônicos em Cingapura não são vantajosos. Percebemos que os preços não variam muito de uma loja para outra. Vale a pena entrar nas maiores, que tem os preços fixos e indicados, pra depois partir para as outras menores, que os vendedores dão o preço conforme a cara do freguês. Isso aconteceu conosco em uma lojinha, em que o vendedor informou que o preço do "pau de selfie" era de 50 dólares de Cingapura. Agradecemos e quando estávamos prestes a sair da loja o vendedor foi baixando o valor até chegar a 10 dólares. Já tínhamos visto em outra loja o mesmo por 9.99 dólares. Depois dessa esperteza é claro que não compramos nada com ele.


Almoçamos por lá e mesmo e retornamos para o nosso hotel para curtir a piscina, afinal de contas essa era nosso último dia no Marina Bay Sands.
Assim como no primeiro dia que visitamos, a piscina estava lotada, sem espreguiçadeiras vazias. Mas agora estava armada com meu "pau de selfie"e pelo menos poderia tirar umas fotos legais com a cidade como pano de fundo.


De noite fomos ao Gardens by the Bay ver o Christmas Wonderland. Se as árvores futuristas iluminadas já são motivo suficiente para uma visita noturna a esse inusitado jardim, com a decoração natalina tudo fica ainda mais especial. Até um mercado de Natal parecido com os europeus foi reproduzido. Só faltou baixar a temperatura.



Depois fomos ao Shoppes jantar bem rapidinho para dormirmos cedo, pois no dia seguinte partiríamos para Langkawi.


quarta-feira, 10 de junho de 2015

Diário de viagem: Cingapura - dia 2

Não tínhamos planejado nada para fazer no nosso segundo dia em Cingapura, pois acreditávamos que chegaríamos tão cansados da maratona de voos que só iriamos querer dormir. Ledo engano!!! Como chegamos no meio da tarde do dia anterior e esperamos até de noite para dormir nem sentimos o efeito do jet leg. O mais impressionante foi que a baby Nat se adaptou tranquilamente à mudança de fuso.
Acordamos por volta das 8 horas totalmente dispostos e resolvemos começar nosso tour em terras asiáticas com um programa bem kids friendly: uma visita ao zoológico de Cingapura, que fica localizado na floresta tropical de Mandai e abriga mais de 2.800 animais de cerca de 300 espécies de mamíferos, pássaros e répteis.


O trajeto de táxi do nosso hotel, que ficava na região de Marina Bay, até o zoo durou cerca de 25 minutos, e isso num domingo com zero trânsito. Tivemos a oportunidade de ir observando a bela arquitetura da cidade e nos impressionando com o quanto Cinga é arborizada, organizada e limpa.
Chegamos por volta das 10 horas, bem depois do horário de abertura, que é 8:30. Fizemos uma pausa no KFC para tomarmos nosso café da manhã mega calórico e ficarmos no ponto para bater muita perna no zoológico, pois o mesmo é imenso.
Seguimos para a bilheteria e compramos nossos tickets. Junto eles entregam um mapa que é bem útil, pois informa o horário dos shows, que são 4: splash safári, amigos animais, floresta tropical contra ataca e elefantes em ação.
Como estávamos com a baby e não queríamos nos prender a horários muito rígidos fomos curtindo o zoo sem nos atermos à programação do mapa, e quando coincidia de estarmos perto de algum anfiteatro onde ocorreria algum show, parávamos para ver.
E olha que tem muita coisa para ver, pois o zoológico está dividido em 11 zonas, tais como deserto australiano, África selvagem, Grande Vale do Rift, reino primata, dentre outras.

Deserto australiano - uma das 11 zonas do Singapore Zoo

O paisagismo do parque é impressionante. As cercas, em sua maioria, ficam disfarçadas pela vegetação e a sensação que se tem é que os animais nem estão presos.
Mesmo domingo sendo um dia complicado para esse tipo de passeio, pois geralmente costuma lotar, não estava muvucado e deu para ver tudo com calma. As maiores aglomerações se formavam nos locais dos shows.
Pela manhã fizemos o nosso passeio debaixo de um sol forte e muito calor. Importante cuidar da hidratação, especialmente quem está com crianças que costumam ficar correndo de um lado para o outro. Mas conforme o dia foi avançando o céu começou a ficar encoberto e não demorou a cair as primeiras gotas. Esperamos a chuva passar em uma choupana, mas o tempo foi passando, nada de a chuva ceder e a fome foi aumentando.


Quando a chuva melhorou um pouco procuramos um restaurante. Aparentemente todo mundo teve a mesma ideia de comer enquanto esperava a chuva passar. O restaurante Ah Meng estava lotado, mas tivemos a sorte de conseguir uma mesa. O restaurante oferece diversas opções de comida: ocidental, malaia, indiana, etc. Escolhi um prato feito indiano que estava mais ou menos e deu para quebrar o galho e forrar o estômago. Após o almoço a chuva cessou e continuamos nossa visita.
No zoo de Cingapura tem uma área chamada Kidzworld, com brinquedos molhados que são uma boa opção para deixar a criançada brincar a vontade e se refrescar enquanto os pais descansam. Portanto, é bom levar biquíni/sunga e uma toalha. Eu não levei, mas lá mesmo colado aos brinquedos tem uma lojinha que vende trajes de banho, protetor solar, toalhas e tudo mais que for preciso para uma diversão molhada.


Kidzworld

Para mamães que estão com bebês que ainda mamam, nessa área tem banheiro com sala de amamentação, além de trocador e microondas, o que quebra um galho danado. Aproveitei a comodidade para amamentar a Nat.
Depois da diversão no Kidzworld continuamos nossa caminhada pelo zoo. A tarde estava quase acabando e ainda tinha tanta coisa para ver!



Uma coisa bem legal, e uma baita coincidência também, foi que encontrei a Pricilla do blog Vamos Aonde, que estava morando em Cingapura, em pleno zoo. Já tínhamos trocado umas mensagens e até combinado de marcar um café, mas encontrá-la assim de surpresa do outro lado do mundo foi bem bacana. Na verdade, reconheci uma das meninas quando estava na fila do banheiro, rsrs. Dudu se enturmou com as duas e o trio fez a maior farra.



Infelizmente a tarde estava chegando ao fim e era hora de nos dirigirmos à fila de táxi para voltamos. Para nossa surpresa a mesma estava gigantesca. E quando o assunto é fila de táxi, com exceção do aeroporto, não vi ninguém ter prioridade por estar com bebê. O jeito foi esperar e levou uns 30 minutos para chegar a nossa vez. Uma boa pedida é comprar um chip para celular e baixar algum aplicativo que permita chamar o táxi pelo telefone.
Já tínhamos combinado com a Priscilla de nos encontrar mais tarde para jantarmos juntas no Newton Food Centre, uma espécie de shopping center gastronômico cheio de barracas que oferecem diversos tipos de comida asiática. Tentação demais.
Apesar de cansados, comemos, bebemos e conversamos um pouco. Ótima maneira para encerrar o primeiro dia de passeios com chave de ouro.
O melhor de tudo foi o fato de a Nat ter aguentado bravamente o primeiro dia de passeios. Passar mais de 12 horas batendo perna pela rua não é para os fracos. Ainda mais para uma bebezinha de 3 meses.


Comendo e apreciando uma cerveja Tiger no Newton Food Center


Informações úteis

Singapore Zoo
- Site http://www.zoo.com.sg/
- Funcionamento das 8:30 às 18:00, todos os dias do ano
- Ticket: $ 32.00 adulto e $ 21.00 criança. Menores de 3 anos não pagam.
- Como chegar: de transporte público, dá para ir de MRT até uma estação que fique próxima e pegar um ônibus até o zoo. Para checar as estações e números dos ônibus, clique aqui.




domingo, 10 de maio de 2015

Diário de viagem: Cingapura - dia 1

Chegamos a Cingapura por volta das 3 da tarde. Por incrível que possa parecer eu nem estava tão cansada, apesar das quase 48 horas de viagem. Tudo que queríamos era sair do aeroporto o mais rápido possível e ir logo para o hotel. O aeroporto de Changi ajuda nessa tarefa: super organizado, funcionários bem treinados e cordiais e com filas especiais para quem está com crianças pequenas. Em poucos minutos já tínhamos vencido a fila da imigração e estávamos com nossa bagagem em mãos quando um grupo de chineses cercou a Natalia e começou a tirar fotos dela. Achei aquela cena inusitada e engraçada, e mal sabia eu que aquele fato se repetiria várias vezes durante nossa viagem.
Seguimos para a fila do táxi, e mais uma vez tivemos prioridade por estarmos com um bebê. Andei menos de 10 metros até o carro e tive a confirmação de que o calor sufocante de Cingapura não é lenda. Confortavelmente instalados, fomos apreciando o caminho. Com avenidas amplas, bem pavimentadas e arborizadas, Cinga realmente impressiona. E conforme avançávamos rumo à região de Marina Bay nosso deslumbramento aumentava. Era sábado e o trajeto foi bem rápido. Em menos de 20 minutos estávamos aos pés do hotel com a piscina mais espetacular do planeta.

Marina Bay Sands

O Marina Bay Sands é realmente um hotel superlativo: 2.560 apartamentos, a maior piscina de borda infinita ao ar livre nas alturas (200 m) do mundo, um shopping repleto das marcas mais exclusivas, um cassino top para jogador nenhum botar defeito. E o vai e vem de pessoas no lobby do hotel é insano. Neste post aqui fizemos um relato da nossa experiência no hotel.
Adoramos nosso quarto. Bem amplo e novo e, apesar de ter carpete, não tinha aquele cheiro de mofo.
Em seguida fomos aproveitar a piscina do hotel, afinal ela foi a responsável pela escolha do Marina Bay Sands.

Eu na piscina do Marina Bay Sands

Como vocês podem reparar na foto acima, todo mundo atrás de mim está pousando para um clique, o que confirma o fato de que a piscina do Marina Bay Sands se firmou como uma das principais atrações turísticas da cidade.
A vista lá do alto é realmente incrível.
Só achei ruim o fato de não termos conseguido pegar uma espreguiçadeira livre. No fim da tarde a área da piscina bomba.


Meu príncipe e eu


Cinga vista do alto

Depois de curtirmos a piscina do hotel voltamos para o nosso quarto e nos arrumamos para conhecer o The Shoppes at Marina Bay Sands, um complexo recheado de lojas grifadas anexo ao hotel.

The Shoppes

Estávamos ansiosos para comer no Din Tai Fung, rede de restaurantes de Taiwan que tem como carro chefe o Xiao Long Bao, uma espécie de dumpling servido em uma cesta de bambu.
Ao chegarmos nos deparamos com essa fila de gente esperando a chamada. Lá eles dão uma senha prioritária para quem está com bebês, mas mesmo assim esperamos uns 25 minutos até sermos chamados.
Pela vitrine é possível observar o preparo da massa.

Din Tai Fung do The Shoppes

Para não pagar mico vale a pena observar os locais. Resumidamente, primeiro você pega a trouxinha com o hashi e coloca na colher funda com um pouco de molho e, segurando com o hashi, vai comendo aos poucos, colocando o que sobrou na colher. Nem pense em colocar tudo de uma vez na boca, rsrs.



Após comermos retornamos para o hotel para uma merecida noite de sono depois de 2 dias viajando. Até que esse primeiro meio dia em Cingapura foi produtivo.