sábado, 28 de novembro de 2009

Bangkok - chegada

Finalmente chegamos à Tailândia. Desde pequena tinha fascínio por este país. Seus templos, praias e cores povoavam minha cabeça. Um sonho começava a se realizar.
Chegamos a Bangkok num voo da Thai vindo de Hong Kong. O avião era um A330 bem novinho. Adorei a Thai e sempre que puder, optarei por ela. O atendimento dos comissários e comissárias é nota mil. Todos são muito atenciosos, sorridentes e preocupados com o bem estar dos passageiros. O serviço de bordo também é excelente para um voo curto, de aproximadamente 2 horas e 30 minutos.
Serviço de bordo da Thai
O prato quente estava bem gostoso, e bem à moda tailandesa: apimentado. Mas eles também ofereciam uma opção de prato vegetariano, sem necessidade de fazer qualquer solicitação prévia.
Além disso, achei o espaço da classe econômica bem maior do que as das demais companhias que voam para os EUA e Europa. Juro!
Classe econômica da Thai
O aeroporto de Suvarnabhumi é novo e bem moderno. O processo de imigração foi bem tranquilo e não me perguntaram nada. Apenas pegaram o passaporte e carimbaram. Não levou nem 1 minuto.
Suvarnabhumi intl. airport - foto do site do aeroporto

Ah, não pode esquecer do certificado internacional de vacinação contra a febre amarela. O visto para entrada no país só se conclui com a apresentação do certificado. As pessoas que vem de áreas infectadas, Brasil inclusive, devem parar num balcão que está claramente indicado nas placas do aeroporto.
Para mais informações sobre visto e países que precisam de certificado internacional de vacinação contra febre amarela, clique aqui.
Depois da burocracia, hora de procurar nosso transfer.
Foto do site hotelthailand.com
A área de desembarque internacional estava uma zona no dia em que chegamos. É bom tomar bastante cuidado não só com a bagagem, mas também com pessoas oferecendo city tours "de graça".
Eles vão de perguntar em que companhia aérea você chega e vão dizer que tem um convênio com a companhia aérea e estão oferecendo um city tour de graça para você. Acontece que o que parece um city tour no começo acaba sendo uma peregrinação por lojas e mais lojas nas quais eles recebem comissões.
É bom ficar atento, pois nada é de graça.
Em Bangkok, contratei uma agência para o transfer de ida e volta ao aeroporto e para os passeios. Infelizmente, acabei deletando o e-mail e não consegui de jeito nenhum descobrir o nome da mesma. Adorei a empresa e a nossa guia era uma fofa. 


sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Hong Kong - parte 2

Deixamos para o segundo dia de passeios uma visita ao Ngong Ping 360, uma das principais atrações turísticas de Hong Kong.
Localizada na ilha de Lantau, a atração fica a alguns minutos de caminhada da estação de MRT Tung Chung.
Como chegamos antes das 10:00, não enfrentamos filas. Para informações sobre reservas e valores, clique aqui.

Teleférico Ngong Ping

Há duas opções de cabine: uma comum e a cabine Cristal, que tem o chão todo transparente, conferindo mais emoção ao trajeto. Escolhemos a segunda opção e valeu muito a pena, até porque a grande maioria opta pela mais simples e tivemos a cabine inteira só pra nós, tanto na subida como na descida.


Lantau vista do alto

O trajeto de teleférico de Tung Chung até o topo é de 5,7 km e brinda os visitantes com vistas belíssimas da cidade. O deslocamento dura cerca de 25 minutos. Se não estiver nublado é possível ver os pousos e decolagens do aeroporto de Chek Lap Cok.


Chep Lap Cok

O desembarque ocorre em Ngong Ping Village, uma mini cidade com várias lojinhas, lanchonetes e atrações para a criançada, como o Monkey's Tale Theatre.


Ngong Ping

Ngong Ping Village foi construída para refletir a integridade cultural e espiritual da região de Ngong Ping. Uma atração que não visitamos em virtude de estar fechada para reformas à época era a "Caminhada com Buda", uma atração multimídia que permite aos visitantes acompanhar a vida Siddhartha Gautama, o homem que se tornou Buda, e o seu caminho para a iluminação. Uma pena!
Para ver valores e horários desta atração, clique aqui.

Ngong Ping Village

De Ngong Ping Village é possível avistar a estátua de Tian Tan Buddha (ou Buda Gigante). Após uma rápida caminhada já estávamos aos pés da escadaria que leva à estátua.


Buda Gigante visto de Ngong Ping Village

Com 34 metros de altura e 250 toneladas, o Buda Gigante foi finalizado em 1993, ganhando o título de maior estátua de buda sentado do mundo. 
Para chegar até a estátua é preciso subir 268 degraus. A malhação vale a pena, pois lá do alto tem-se uma vista deslumbrante das montanhas e do mar do Sul da China.


Buda Gigante - quase lá!

Buda Gigante

Visto do alto

Do lado oposto à estátua fica o Po Lin Monastery, um dos mais importantes templos budistas de Hong Kong.

Po Lin Monastery

Po Lin Monastery

Po Lin Monastery

Po Lin Monastery

Po Lin Monastery

Po Lin Monastery

O mosteiro conta, também, com um restaurante de comida vegetariana. Tem duas opções de menu: um de HK$ 60, servido em um ambiente mais simples e sem ar condicionado, e um de HK$ 100, servido num salão mais arrumadinho. Optamos pelo segundo e o nosso menu incluiu duas opções de sopa de entrada, pratos vegetarianos e arroz tipo gohan. 
Os tickets para o almoço podem ser comprados num guichê na base do Buda Gigante ou no próprio mosteiro.


Nosso almoço vegetariano

Depois do almoço fomos dar uma olhada nas lojinhas de Ngong Ping Village, as quais vendem uns objetos em porcelana bem bonitos.
Voltamos para Kowloon, demos uma volta pelo comércio, fomos ao shopping Elements, que fica em cima da estação, e é o mais hiper mega grifado da cidade. Nunca vi tanta loja top reunida, nem mesmo na Europa. Para salvar a pátria dos menos afortunados tem Zara e H&M.
Para fechar a noite com chave de ouro, nada melhor que a Symphony of Lights, um espetáculo de luzes e som que toma conta do céu de Hong Kong. O melhor lugar para assistir as luzes dançantes é entre a Avenue of Stars e o Centro Cultural de Hong Kong. Só torça para o tempo cooperar, pois o espetáculo pode ser cancelado em caso de sinal de alerta de ciclone tropical e de tempestade.


Antes do espetáculo

Symphony of Lights

Symphony of Lights

Hora de nos despedirmos desta bela cidade. Com certeza voltaremos!!!


The Peninsula iluminado




quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Hong Kong - parte 1

Começamos nosso dia na Tsim Sha Tsui Promenade, um calçadão que oferece as melhores vistas para a Ilha de Hong Kong. É lá que multidões se aglomeram todas as noites para assistir à Sinfonia das Luzes, um espetacular show de luzes que riscam o céu da cidade.
Visitamos o museu de arte de Hong Kong, onde pudemos ver tesouros da China antiga, trabalhos de caligrafia e pintura. A entrada custa $ 10, sendo gratuita às quartas-feiras.

Museu de arte de Hong Kong

Passamos pelo luxuoso The Peninsula, aberto em 1928, o mais famoso hotel da cidade. O local é a melhor pedida para um chá da tarde em grande estilo.

The Peninsula Hotel
De lá seguimos até o terminal de ferry boat para fazermos a travessia rumo à ilha de Hong Kong. No meio do caminho fomos atraído pela decoração de natal do Harbour City, o maior shopping da cidade.

Decoração de Natal do Harbour City shopping

Decoração de Natal do Harbour City shopping 
Já do lado da Ilha de Hong Kong tem-se uma linda vista de Kowloon e do vai e vem dos barcos .

Kowloon vista da Ilha de Hong Kong

Na época que visitamos Hong Kong, a cidade era um canteiro a céu aberto. Em vários pontos da Ilha de Hong Kong obras de aterramento estavam em curso, fazendo a cidade avançar mar adentro. Também estava sendo erguido aquele que seria o mais alto prédio da cidade - o ICC Tower, o grandalhão da foto abaixo.

ICC Tower ao fundo - quase pronto

Após deixarmos o terminal de ferry boat nos deparamos com o magnifico Centro de Convenções de Hong Kong, que lembra bastante a Ópera House de Sidney.

Centro de Convenções

Centro de Convenções
À frente do Centro de Convenções fica a Golden Bauhinia Square, que leva esse nome devido à gigante estátua dourada da Bauhinia blakeana que se ergue no centro praça.

 Golden Bauhinia Square
De lá seguimos rumo à Statue Sqaure.
No meio do caminho passamos por alguns prédios bem legais.

Lippo Centre

Prédio do HSBC
Finalmente chegamos à Statue Square, uma praça que abriga em seu centro uma estátua do banqueiro irlandês Thomas Jackson, do HSBC, um dos responsáveis pelo financiamento do desenvolvimento da Hong Kong colonial.
Statue Square
Defronte à estátua de Thomas Jackson fica o Legislative Council Building (Legco), prédio com arquitetura típica da era vitoriana. O Legco foi deslocado para a sede do novo governo em Tamar em 2011. O belo prédio vai abrigar, a partir de 2015, a Corte de Apelação.

Antiga sede do Legislative Council Building
Seguimos rumo à tão aguardada atração do dia - o Pico Victoria. Sabe aquela sensação que você teve ao subir o corcovado de bondinho pela primeira vez? Pois bem, aqui ela se repete.
O processo de compra de ingresso foi bastante rápido, não levou mais de 10 minutos. Não demorou e já estávamos a bordo do bondinho mais íngreme do mundo.
É incrível ver a se cidade se descortinando à medida que o bondinho vai subindo. Só aqui dá pra se ter ideia  do quanto os prédios em Hong Kong são altos.

Hong Kong vista do bondinho

Seguem algumas fotos tiradas lá de cima. Não ficaram muito boas, pois o dia estava bastante nublado, com uma névoa que teimava em não se dissipar.


 







A fome apertou, então fomos ao The Peak Lookout, um restaurante com vistas arrebatadoras da cidade. Vale a pena ir nem que seja para tomar um vinho, beliscar algo e ficar contemplando Hong Kong do alto. Para mais detalhes do restaurante, clique aqui.
Olhá só que capricho a comida.



Vale a pena visitar o Pico Vitória a noite para ver a Sinfonia das Luzes lá do alto.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Hong Kong - introdução

Apesar de ter sido colônia britânica entre 1898 e 1997, a alma de Hong Kong é indubitavelmente chinesa. Os templos, os festivais os restaurantes de dim sum denotam o verdadeiro DNA da cidade.

Buda sentado em Lantau
Nessa fascinante cidade tradição e modernidade caminham pacificamente lado a lado e, o melhor de tudo, é praticamente sem contra-indicações. 
O inglês, apesar de ainda ser língua oficial, não é dominado por boa parcela da população. No entanto, nos locais com maior fluxo de turistas são grande as chances de você ser atendido por alguém que fale a língua inglesa.
Além disso, o sistema de transporte da cidade é fantástico e quase tudo é sinalizado em inglês.
Quando ir
A melhor época para ir a Hong Kong é entre o fim de setembro e o começo de dezembro, quando as temperaturas são amenas e a umidade não é tão elevada, ficando em torno de 70%.
É melhor evitar o verão, quando as temperaturas ficam elevadas (entre 32º e 37º C) e a umidade acima de 90%. É nessa época também que ocorrem os tufões.
Visto
Ao contrário da China continental, não é necessário obter o visto previamente para ingressar em Hong Kong. Brasileiros podem permanecer por um período de até 90 dias.
Chegando a Hong Kong
A maneira mais comum de chegar a Hong Kong é de avião.
A Aeroporto Internacional de Hong Kong é o Chek Lap Kok, situado ao norte da ilha de Lantau, a cerca de 32 km do centro de Hong Kong.
O aeroporto de Kong Kong é bem moderno e tourist-friendly.
Uma boa dica é ir ao Hong Kong Tourism Board (HKTB) logo após passar pela imigração/aduana para pegar mapas da cidade e obter informações.
No desembarque também é possível comprar o cartão Octopus, um cartão recarregável utilizado como meio de pagamento em meios transporte, estacionamentos, lojas, etc.

Cartão Octopus 

Para obter mais informações sobre o Octopus, clique aqui.
Transporte aeroporto - hotel
A maneira mais prática e rápida de chegar ao centro de Hong Kong é utilizando o Airport Express Line, que leva direto às estações Kowloon e Hong Kong. Destas estações , um serviço gratuito de shuttle leva os passageiros a vários hotéis da cidade, inclusive o que escolhemos. 
Outras opções são as empresas Airport Hotelink e Cityflyer Airbuses.
Moeda
A moeda oficial é o dólar de Hong Kong. A taxa de conversão é HK$ 1 = US$ 0,13.
A melhor maneira de adquirir dólares de Hong Kong é nas ATM's, encontradas no aeroporto, várias estações de metrô, bancos, lojas de conveniência, etc.
Além disso, cartões de crédito são amplamente aceitos, e utilizamos dinheiro em espécie apenas para as pequenas compras.
Onde ficar
A escolha de onde ficar é um tanto pessoal, variando de acordo com os gostos de cada um e o orçamento disponível.
Não faço questão de ficar em hotéis 5 estrelas, embora goste muito. No entanto, localização para mim é fundamental. Dou preferência a hotéis bem localizados e próximos ao sistema de transporte público.
Considerando essas variáveis, optamos pelo Prudential Hotel, que fica num prédio que abriga um shopping center e a estação Jordan. Para chegar os valores das diárias e opiniões de  outros hóspedes no Booking.com, clique aqui.
Achamos a relação custo benefício muito boa, em especial considerando a localização e o fato de que as diárias em Hong Kong são meio caras.
O que fazer
Hong Kong tem atrações para todos os gostos. Listamos as atrações que reputamos imperdíveis:
1 - Subir ao Pico Victoria para ter as vistas mais deslumbrante da cidade;
2 - Assistir à Sinfonia das Luzes no Porto de Victoria;
3 - Ir a Lantau e ver a maior estátua de Buda sentado do mundo;
4 - Se deliciar em um restaurante de dim sum quantas vezes puder;
5 - Fazer a travessia Kowloon - Ilha de Hong Kong no Star Ferry;
6 - Tomar um chá da tarde no hotel Peninsula;
7 - Conhecer um dos inúmeros mercados de rua, como o Stanley ou Temple Street Night Market;
8 - Ir ao shopping Elements e ver todas aquelas grifes chiques (Prada, Chanel, Hermès) uma ao lado das outras. Se o $$$ não der, tem uma Zara e H&M;
9 - Para quem está com crianças, ir à Disney;
10 - Andar pela ilha de Hong Kong e apreciar os arranhas céus que não param de pipocar no skyline na cidade.