terça-feira, 23 de junho de 2015

Diário de viagem: Cingapura/Langkawi - dia 4

O nosso voo partiria de Cingapura as 9:55, então acordamos bem cedo, por volta das 6 horas. Terminamos de arrumar a bagagem e tomamos um café da manhã improvisado no quarto mesmo. Descemos com nossas bagagens. O check out teria tudo para ser um momento de tensão, pois a fila já estava grande. Como estávamos com a Nat tivemos prioridade e fomos logo atendidos. Para quem não tem pendências vale a pena usar os totens de auto atendimento para fazer o check out expresso.
O dia estava chuvoso e nublado, e fazia um friozinho gostoso, o que parece improvável em se tratando de Cingapura.
O trânsito até o aeroporto fluiu tranquilamente. Apesar da chuva, fizemos o trajeto em menos de meia hora.
Ao chegarmos no aeroporto de Changi nos dirigimos até o check in da Malaysia Airlines. Depois de dois acidentes em 2014 deu aquele receio de voar pela companhia. Foi uma fatalidade, infelizmente, e confio da qualidade na empresa.
Cartões de embarque em mãos, passamos pela imigração. A eficiência e prestatividade dos funcionários de Changi é realmente indiscutível. Aproveitei o tempo que restava antes do embarque para olhar as lojas do aeroporto.





O nosso voo tinha uma conexão em Kuala Lumpur de cerca de 2 horas. A aeroporto de KL é bem moderno e, apesar de bem organizado, achei falho o fato de que poderia ter acesso ao embarque doméstico sem ter necessidade de passar pela imigração. Talvez tenha sido o fato de eu ter pego o elevador por causa que estava com a Natalia no carrinho. Outro ponto negativo foi a falta de trocadores nos banheiros. Também não achei um fraldário ao longo do meu trajeto.
Fizemos um lanche no Burger King (aceita cartão) e nos dirigimos para a sala de embarque. Algumas lanchonetes do aeroporto não aceitam cartão de crédito. O Dunkin Donuts foi uma delas.
Embarcamos pontualmente. A Malaysia Airlines serviu em ambos os voos apenas amendoim e bebida. Apesar da penúria gostei bastante do atendimento da tripulação e da organização. O carrinho da Natália sempre estava nos esperando na porta da aeronave e o cuidado das comissários em garantir o conforto e segurança da Nat era visível.
O aeroporto de Langkawi é bem pequeno e não tem fingers. Mas é bem bonitinho e relativamente organizado.
O motorista que nos levaria ao nosso hotel, o Tanjung Rhu Resort, estava nos aguardando no saguão de desembarque. Toalhas geladinhas para refrescar e água estavam a nossa disposição dentro do veículo.
O trajeto até o hotel durou cerca de 40 minutos. Foi bom ir olhando a paisagem e ir nos familiarizando com o trânsito, afinal alugaríamos um carro no dia seguinte.


No Tanjung Rhu o check in é feito dentro do quarto. Enquanto preenchíamos a papelada nos foi servida uma água gasosa aromatizada que achei boa demais. Depois de tudo resolvido descemos para aproveitar um pouquinho do resto do dia na praia do hotel.
E que praia é essa de Tanjung Rhu. Água calminha e super morna, parecia até aquecida. Pena que a tarde estava nublada e não estava cooperando para realçar a beleza do mar.
Nat tirou um cochilo em uma das espreguiçadeiras e fui me divertir com Dudu no mar. Não demoramos muito, pois conforme o dia foi chegando ao fim recebemos a inconveniente visita de uns mosquitos. Para Nat levei um mosquiteiro pro bebê conforto e comprei uns mosquito patches em Cingapura.


O pôr do sol foi bem tímido, ofuscado pela grande quantidade de nuvens.



De noite jantamos no restaurante do hotel mesmo. Comida boa, tinha menu kids e preço razoável para um resort daquele porte.
Fomos dormir cedo para aproveitar o dia seguinte.


domingo, 21 de junho de 2015

Como é correr a meia maratona da Disney - Walt Disney World Marathon Weekend

Viajar é bom demais. Viajar e correr melhor ainda. A Eliane também compartilha esse pensamento e está sempre encaixando uma corrida nas suas andanças pelo Brasil e pelo mundo. Em janeiro desse ano ela e o marido participaram da maia maratona da Disney em Orlando e nos conta como foi a experiência.
Passo a bola para a Eliane.

"Era meu maior sonho de consumo como corredora apaixonada que sempre fui: fazer a Meia Maratona Disney, uma prova que acontece totalmente dentro do Complexo Disney, passando pelos Parques Epcot e Magic Kingdom, além de suas belas e bem cuidadas avenidas.
Para esse sonho ser realizado comecei o planejamento com antecedência de um ano pois sabia que não seria fácil conseguir passagens a preços acessíveis e realizar a inscrição para essa prova que é uma das mais concorridas do mundo. Após muitos dias de pesquisa, consegui a melhor proposta na aérea American Airlines, partindo de Manaus. De São Luis para a capital do Amazonas usei milhagens da Gol, passagens essas adquiridas em fevereiro de 2014, para uma viagem que foi realizada em janeiro de 2015. E aí era só aguardar a abertura das inscrições, um momento que precisa ser meticulosamente monitorado porque elas se encerram no mesmo dia. Concluída com sucesso também essa etapa, agora era partir para os treinos, afinal 21 km exige de você uma boa preparação, um bom condicionamento. E assim se foram 4 meses de treinos de corrida, alternados com musculação, onde o maior investimento foram os longões do final de semana, com quilometragens que começam em 12 km e se estendem até os 21 km, numa simulação da distância que percorremos na prova.

Eliane na meia maratona da Walt Disney World Marathon Weekend

Mas... é chegado o grande momento: dia da prova, estamos eu e marido, meu fiel companheiro de corridas, despertando às 02:30 hs da matina, para chegar com tranquilidade ao local da largada. Optamos por ficar hospedados dentro do Complexo da Disney, mais exatamente no All Star Music, um resort da categoria econômica, cuja diária nos custou cerca de 100 dólares (quarto triplo). Isso em muito nos facilitou o deslocamento para ir receber os kits da corrida e para o acesso ao local da largada da prova, pois ficando nos resorts deles tivemos transportes desde nossa chegada em Orlando até nossa saída da cidade. Ah, eu sou uma entusiasta do padrão Disney ! Em lugar nenhum do mundo vejo tanta perfeição como ali...
Enfim, estamos nós e uma multidão de corredores a caminho da largada. Ainda dentro do ônibus ouvimos conversas animadas sobre corridas, expectativas com a prova, lamentações pela baixa temperatura. Isso em várias idiomas, com predominância de nosso conhecido português ‘brasileiro’ – rs!
Ainda madrugada, com total escuridão e temperatura na casa dos 6 graus, chegamos no ambiente onde estava montada toda a estrutura da prova: lojas vendendo produtos esportivos, painéis com os personagens Disney, barracas com distribuição de água e gel de corrida, etc. O clima nessa hora é contagiante: milhares de pessoas que, como a gente, compartilha a ideia saudável de acordar cedo, num clima tão frio, para correr 21 km cujo único objetivo (salvo os atletas profissionais) é se divertir e viver uma experiência única.


Aquecimento feito, nos deslocamos para o acesso ao ponto de largada. Um painel incrivelmente sensacional, com iluminação hollywodiana, música de incentivo e fogos de artifícios marcam esse momento que ficará para sempre registrado na memória de cada um. 
Largada realizada e o frio de rachar te causa incômodo até o primeiro quilometro. A partir daí os casacos são deixados para trás ou amarrados na cintura (meu caso). Nesse momento começam a aparecer as principais atrações do percurso: personagens Disney estão a postos nas margens das avenidas e, inacreditavelmente, filas de corredores se formam para tirar fotos no painel com eles. Isso realmente foi inusitado: as pessoas paravam de correr e pacientemente esperavam seu momento para serem clicadas com o Pateta, Branca de Neve, etc.

Olha o clique, Eliane!

Corrida seguindo em ritmo tranquilo e controlado, quando o momento mais mágico e inesquecível da prova acontece: após uma curva eis que aparece ali, na tua frente, com uma iluminação estonteante e pessoas com bandeiras, acenando para você e oferecendo sua mão para tocar, o famoso e magnífico Castelo da Cinderela. Aí ficou difícil segurar a emoção: lágrimas de alegria e realização fluíram com naturalidade e se tornaram mais abundantes no exato instante em que Príncipe e Princesa acenam para a multidão, na sacada do Castelo. Esse realmente foi o ‘momento Mastercard’: não tem preço !!!
Mas a chegada (felizmente – haha !) ainda estava distante e continuar correndo dentro de um sonho era tudo que eu queria. E aí fomos por mais avenidas, nos deslumbrando com a empolgação das pessoas que nos incentivavam, com a beleza de mais e mais personagens Disney e as bandas de músicas que nos acompanhavam com músicas motivacionais. Nessa altura também começamos a eleger a melhor fantasia dos corredores, pois quase todos estão vestidos com roupas e/ou adereços dos personagens Disney e isso é um grande barato dessa prova.
Chegou a bola do Epcot e mais poses para os fotógrafos oficiais (sim eles estão lá em quantidade enorme). Nesse ponto o dia começava a clarear e a largada já estava bem próxima. Na reta final, quase entrando no funil um grande tapete surge e a multidão de pessoas parece ainda mais animada, com frases de incentivos e aplauso, muitos aplausos. Chegamos de mãos dadas e levantadas, felizes, absolutamente realizados e agradecendo a Deus pela concretização desse maravilhoso sonho".

A chegada triunfal e o merecido prêmio

Obrigada pelo relato, Eliane! Correr nesse mundo mágico deve ser muito bom mesmo. Fiquei com mais vontade de participar ainda.

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