domingo, 27 de outubro de 2013

Diário de viagem: Cidade do Panamá (dia 1)

Nosso voo da Copa Airlines vindo de Manaus chegou à Cidade do Panamá às 6 horas, 30 minutos antes do previsto. Como o Aeroporto Internacional de Tocumen passava por obras, estava um tanto bagunçado. Ficamos impressionados com e enorme quantidade de passageiros transitando pelos corredores do terminal de embarque.
O processo de imigração foi rápido e bastante tranquilo. Pegamos nossa mala, que não demorou a chegar. Aliás, ela já estava nos esperando na esteira.
Contratamos o guia Riolando, do Conexão Panamá, para nos buscar no aeroporto e começar dali mesmo o primeiro dia de passeios pela Cidade do Panamá. Como chegamos mais cedo que o previsto, ele ainda não estava lá. Tentamos utilizar o wi-fi do aeroporto para entrarmos em contado via whatsapp e avisarmos que já tínhamos chegado. Tivemos dificuldade em conseguir sinal, meu marido ficou zanzando no saguão de desembarque até encontrar um lugar em que conseguisse acessar a internet.
Aproveitei e fui sacar dinheiro, pois não levamos nada.  Após atravessar o portão do desembarque é só caminhar para o lado direito até o fim do corredor que você vai encontrar caixas eletrônicos (cajero automático). Apesar da moeda do país ser a Balboa, quando fazemos saques em caixas eletrônicos recebemos dólares americanos. Balboa mesmo só em moedas, que eles te dão como troco nas compras.
Logo em seguida chegou o Riolando. Apresentações feitas, seguimos para o carro para partirmos para nosso primeiro dia passeios na cidade, apesar do cansaço por termos acordado de madrugada para pegarmos o voo.
O carro do Riolando é bem espaçoso, cabem vários volumes no porta malas. Dentro do carro, água gelada, barrinhas de cereal e biscoitos ficam a nossa disposição.

Carro do Riolando

Logo na saída do aeroporto pegamos um trânsito infernal, que se tornaria uma constante durante nossa estada na cidade. O aeroporto fica a uns 20 quilômetros da cidade e o fluxo nesse sentido fica bastante pesado no início da manhã. Levamos cerca de uma hora para vencermos o primeiro engarrafamento do dia. De tarde o fluxo se inverte. Portanto, lembre-se: se você pegar um voo no fim da tarde ou de noite saia com bastante antecedência.
No meio do caminho o Dudu engatou um papo cabeça com o Riolando e começou a tagarelar sobre seus carros favoritos. Era Bugatti Veyron pra lá e Lamborghini Aventador para cá e a mama aqui só boiando na conversa. Mas o Riolando é super atencioso com os pequenos e passou por um bairro que concentra as lojas das grandes marcas automotivas na Cidade do Panamá para deleite do filhote.
De lá seguimos para o Mirador de Las Americas, monumento construído em comemoração aos 150 anos da presença chinesa do país. Para chegar lá cruza-se a Ponte das Américas, que une o norte e o sul do continente americano, separados quando da construção do Canal do Panamá.
Do Mirador de las Americanos temos uma bela vista da entrada do canal, do Porto Balboa e do Cerro Ancón.

Mirador de Las Americas

De lá fomos ao Cerro Ancón, ponto mais alto da cidade do Panamá. No trajeto até o topo passamos por casas elegantes bem ao estilo americano. Aliás, ficamos sabendo que vários americanos aposentados tem optado por se mudarem para a Cidade do Panamá para desfrutar de um padrão de vida mais elevado.
Lá do alto podemos ver o Canal do Panamá, Amador Causeway e os arranhas céus da Cinta Costera.

Vistas do alto do Cerro Ancón


Em seguida fomos ao Amador Causeway (Calçada de Amador), que é uma via que conecta a a cidade com quatro ilhas do Oceano Pacífico, as quais formam um arquipélago. Construído em 1913, fazia parte de um conjunto militar americano construído para proteger a entrada do canal. Após a devolução do Canal do Panamá ao país pelo Tratado de Tojitos Carter, essa área foi transformada em atração turística, contando com grande variedade de restaurantes, bares e lojas. Pena que visitamos a Calçada de Amador de dia, pois me pareceu um lugar bem agradável para um happy hour.
Aproveitamos para tomar um sorvete na Dolce Idea, um misto de cafeteria e sorveteria. Muito bom o sorvete. O marido aproveitou a pausa para dar uma olhada nos preços dos perfumes numa loja Duty Free, mas me contou que não achou os preços bons.

Amador Causeway

Conhecemos, também, o Centro Artesanal de Amador, que possui vários stands abarrotados do artesanato local. Lá tem de tudo: roupas, bijuteria, objetos de decoração, chapéus, etc. O que mais gostei foram os vasos e pratos e palha coloridos. No entanto, os preços destes são bem caros. Vale a pena pechinchar. Aqueles que apreciam artesanato com certeza vão gostar.
Passamos pelo Museu da Biodiversidade que, infelizmente, ainda não estava pronto. Mais um motivo para voltar em breve!

Museu da Biodiversidade


Como a fome apertou pedimos pro Riolando nos levar a um restaurante em que eu pudéssemos provar os famosos patacones, que nada mais são que banana verde cortadas em rodelas e fritas até ficarem bem torradas, que podem ser servidas puras ou recheadas.
Fomos ao restaurante Diablicos do Casco Antiguo. Chegamos por volta das 14:00 e o restaurante estava vazio. Escolhemos patacones recheados de entrada, claro. Os pratos principais são individuais, mas achei-os grandes. Para o Dudu eles fizeram um prato infantil de tirinhas de frango empanadas e batatas fritas, que estavam deliciosas.

Diablicos

Demos uma breve volta de reconhecimento pelo Casco Antiguo. Como estávamos cansados, voltamos para o hotel e decidimos visitar o Casco Antiguo outro dia. Nesse post aqui contamos como visitar essa charmosa parte da Cidade do Panamá.

Casco Antiguo

O resto do dia foi dedicado ao ócio. Aproveitamos para ficar à beira da piscina tomando mojitos enquanto o Dudu se divertia. No fim da tarde a área de piscina do Hard Rock fica bem animada, com hóspedes e não hóspedes bebericando e conversando fiado. Como estávamos com sono, comemos no bar que fica a beira da piscina e fomos dormir cedo.
Para saber como foi nossa experiência no Hard Rock, clique aqui. 

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