terça-feira, 30 de julho de 2013

Por que Curaçao?

A escolha de um destino no Caribe não é tarefa fácil. Depois de pesquisar em diversos blogs confesso que acabei ficando com mais dúvidas ainda, pois cada post que lia me deixava com vontade de me teletransportar no mesmo instante.

Punda

Como tinha 10 dias disponíveis para passar no Caribe, achei a ideia de associar duas ilhas na mesma viagem bastante interessante. No Viaje na Viagem tem um post bem elucidativo falando sobre as ilhas que podem ser visitadas na mesma viagem. Para acessá-lo, clique aqui.
Considerando que já tinha optado por Curaçao, Aruba acabou entrando, então, no meu roteiro de viagem. O casamento das duas ilhas na mesma viagem foi perfeito. Primeiro, porque julho é época seca em ambas as ilhas. Segundo, as ilhas são bem próximas, e o voo entre elas dura menos de 30 minutos. A Dae e a Insel Air operam vários voos diários entre ambas.
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Dudu se divertindo no playgound

Dividi os dias de forma igualitária entre as duas ilhas, 5 para Aruba e 5 para Curaçao. No entanto, depois da experiência, confesso que acabei sendo injusta com Curaçao, pois a ilha é bem mais interessante e tem muito mais coisas a oferecer do que podemos imaginar.
Mas por que escolher Curaçao?
1 - Pela beleza de suas praias
Ok, todo mundo já deve ter ouvido falar das belezas das praias de Curaçao, estou apenas repetindo o óbvio. Mas, ao vivo e a cores, são surpreendentemente belas. Chegar a Kenepa Grandi e olhar aquele mar azul turquesa lá do alto não tem preço. O mar é tão transparente que passa a impressão de estarmos numa piscina de água mineral. 

Cas Abao

2 - Pela beleza arquitetônica de Willemstad
A capital de Curaçao é cheia de tesouros escondidos. Aqueles que se dispõem a encarar o forte calor e caminhar por suas ruas vão ser fortemente recompensados. E não pense que a beleza arquitetônica está resumida aos prédios coloridos de Punda que margeiam a Baía de Santa Anna. Otrobanda, Scharloo e Pietermaai também estão cheias de atrações.

Ministério Público

3 - Pela simpatia da população
Talvez esse seja um ponto contraditório e muitos podem até discordar. Durante meus preparativos li em alguns blogs pessoas comentando sobre a maneira fria e rude com que foram atendidas em alguns lugares. Como estou aqui para narrar minha experiência em Curaçao, tenho que discordar. Encontrei pessoas simpáticas, sorridentes e solicitas. Não foram poucas as vezes que fui chamada de Dushi (querida, doce). E não era cantada não, foram as mulheres mesmo. Também não foi lábia de vendedora querendo me vender a loja inteira. Ouvi isso da balconista da farmácia, caixa do Mc Donalds, tiazinha da limpeza do banheiro do aeroporto, etc.

Curaçao é Dushi!

4 - Pelo fato de a ilha ainda não ter entrado na rota do turismo de massa
Tudo bem que quando os navios de cruzeiros estão na cidade Punda e a região do Rif Fort parecem virar território estrangeiro. No entanto, depois da partida dos navios, tudo volta ao normal. Gostei bastante do fato de ir às praias e ter contato com a população local, de ver que as belezas não são apenas gozadas pelos turistas. É uma delícia chegar perto dos locais e ouvi-los conversando em papiamento.

Kenepa Grandi

Esses foram, para mim, os motivos mais óbvios. Mas devem ter muitos outros. Saí de lá com a sensação de que 5 dias foi pouco tempo, que não deu para ver tudo. A única certeza que tenho é de que quero voltar!
Em breve farei outros posts falando sobre os preparativos da viagem, as praias e uma sugestão de passeio a pé para conhecer as belezas de Otrobanda, Punda, Scharloo e Pietermaai.


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