terça-feira, 23 de julho de 2013

Encontro das águas dos rios Negro e Solimões

Um passeio imperdível para os que visitam Manaus é o encontro das águas dos rios Negro e Solimões. Li em alguns blogs sobre pessoas que fecharam o passeio diretamente com um barqueiro ao invés de optarem pelos oferecidos por agências de viagem. No entanto, o bichinho da dúvida começou a rondar minha cabeça, e mil perguntas surgiram: "e se o barco não for confortável?", "e se não estiver com a manutenção em dia?", "será que vai ter coletes?", etc.

Embarcação no Porto de Manaus

Acabei optando por contratar o passeio com uma agência. Após breve pesquisa, fechei com a Amazon Manaus Tours. O valor para três pessoas, sendo 2 adultos e 1 criança, foi de R$ 398,00, incluindo traslado de/para o hotel e almoço sem bebidas em restaurante flutuante.
A reserva foi feita por e-mail mesmo e o pagamento efetuado em espécie no dia do passeio.
No dia do passeio, na hora combinada, o Paulo, nosso guia, passou no nosso hotel para nos buscar. Fizemos uma parada de 20 minutos na agência, com sede no Hotel Brasil, onde pudemos efetuar o pagamento do passeio. De lá seguimos até o Porto de Manaus, nosso ponto de partida.
Nosso grupo era formado por apenas 7 pessoas, o que não atrapalhou a dinâmica do passeio, pois o meu maior receio em passeios em grupo são aqueles atrasadinhos que sempre deixam os demais esperando.
Como o nosso barco ainda não estava pronto para partida, aproveitei para dar uma bisbilhotada nos arredores, e, claro, checar o andamento das obras do Mercado Municipal Adolpho Lisboa, previsto para ser reaberto em 24 de outubro de 2013, data do aniversário da cidade.

Mercado Municipal Adolpho Lisboa

Mercado Municipal Adolpho Lisboa

Pelo que vi acho que os manauaras vão ter mais um motivo para comemorar o aniversário da sua cidade. A obra tá ficando bem bacana. É um prédio realmente muito bonito.
De volta ao Porto, hora de embarcarmos rumo a mais uma aventura. Nosso barco era uma voadeira em bom estado de conservação. Também gostei do estado dos colotes, não estavam com aquele cheirinho ruim de coisa podre.

Dudu pronto para a partida

Aos poucos a Ponte Rio Negro foi ficando para trás. A título de curiosidade, a Ponte Rio Negro é a maior ponte estaiada em águas fluviais do Brasil e a segunda do mundo, tendo custado mais de 1 bilhão de reais.

Ponte Rio Negro

Enquanto nossa voadeira corta o rio Negro rumo ao Solimões, algumas dezenas de postos de combustível pontilham a paisagem.

Posto de combustível no rio Negro

De repente, chegamos ao local onde os rios Negro e Solimões se encontram. O barqueiro vai mais devagarinho e pudemos por a mão na água para sentir a diferença de temperatura das águas. O rio Solimões é mais frio que o Negro, pois sua água é mais clara, absorvendo menor quantidade de radiação solar.
É incrível visualizar como a água dos rios realmente não se misturam. Nosso guia explicou que isso se deve às diferentes temperaturas, densidades e velocidades  das águas dos rios. 

Encontro das águas dos rios Negro e Solimões

Encontro das águas dos rios Negro e Solimões

Em seguida, visitamos uma comunidade ribeirinha. Não teve como não me lembrar da minha viagem à Tailândia em 2009.

Comunidade ribeirinha

Comunidade ribeirinha

Fizemos uma paradinha rápida em uma das casas, mix de bar flutuante, lojinha de souvenir e cativeiro de pirarucu. É oferecido aos turistas a oportunidade de pescar o peixe. O valor para duas tentativas é de R$ 5,00.
É lógico que o Dudu encasquetou que queria pescar o tal peixe.

Pirarucu

No entanto, fui informada que os peixes pesavam entre 150 e 200 quilos. Seria mais fácil eles pescarem o Dudu que o contrário. Como já tinha pago mesmo, tomei as rédeas da situação, ou melhor, a vara. É bom tomar cuidado, pois o pirarucu, quando consegue pegar a isca, dá um tranco bem forte. Acabei ralando levemente meu braço.

Eu em ação

De lá seguimos rumo ao Parque Ecológico de Januari, onde iríamos visualizar as vitórias-régias. No meio do caminho fomos brindados com belas paisagens.





Mais uma parada no meio do caminho, desta vez numa casinha perdida no meio do nada. Aqui tivemos a oportunidade de tirar fotos segurando uma jiboia e um bicho preguiça. Também pudemos ver uma sucuri em um tanque.
É lógico que o Dudu quis tirar fotos com os bichanos.

Dudu e o bicho preguiça

Dudu e a jiboia

Em seguida, fomos ver as tão esperadas vitórias-régias.

A trilha

Vitórias-Régias

Flor da Vitória-Régia

A fome já estava apertando, ainda bem que o almoço já estava pronto à nossa espera. Almoçamos no restaurante flutuante Valdecy. A refeição é em sistema de buffet. Estava com tanta fome que achei a comida bem razoável, com exceção dos peixes fritos, pois eles ficam no rechaud e acabam perdendo a crocância. Não perca a oportunidade de tomar o guaraná Baré, um clássico local.

Restaurante Valdecy

Depois do almoço tivemos tempo livre para visitar a loja de artesanato. Eu, como boa apreciadora, arrematei um vaso de arara, uma cobra de madeira pro Dudu, uma máscara indígena e diversas pulseirinhas. Vale a pena pechinchar, pois eles acabam baixando um pouco os preços.

Loja de artesanato

Artesanato 

Em seguida, novamente embarcados, adentramos a floresta alagada. Não tem como não ficar encantado com a beleza exuberante da vegetação. 

Mata de várzea

Mata de várzea

Tronco da samaúma

Hora de voltar para o hotel. O encontro das águas dos rios Negro e Solimões é um passeio que vale a pena. E o Dudu vai voltar das férias com um monte de estórias pra contar.

Informações úteis
Passeio: Encontro das águas
Empresa: Amazon Manaus Tours. Para acessar o site, clique aqui.
Duração: cerca de 5 horas
Valor por adulto: R$ 149,00.
O que está incluso no valor? Transfer de/para o hotel, passeio e almoço sem bebidas. 





8 comentários:

  1. Muita coragem do Dudu encarar essa cobra...eu morro de medo !
    Vejo que esse passeio foi mesmo show de bola...Taí, vou pensar em algum dia realizá-lo..vc me despertou para isso...
    Obrigada pelas ótimas dicas que já deixou sobre esse encontro das águas.
    Muito bom a forma como relatas : objetiva e com muitas informações prá gente !
    Amandinha, PARABÉNS pelo sensacional blog do qual já virei fã, né ? rs rs !
    Bjo, minha linda !

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  2. Eu não tive coragem. Só o Dudu mesmo. Mas pedi pro maridão ficar por trás. Fiquei com medo de a cobra ficar nervosa e sufocar ele! Neuras de mãe. Fico contente que tenhas gostado do blog. Temos uma fan page no Facebook também. Toda vez que faço uma postagem nova, colo o link lá.
    Abraço

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  3. kkkkk !!
    Realmente..mas não nos livramos dela nunca, sabia ? Neuras de mãe são para a eternidade - rs !
    Alberto se admirou com a sua capacidade de estar totalmente conectada : blog, twitter, face - rs ! Eu também achei o máximo !

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  4. Menina, nem tão conectada assim. Tenho twitter, mas não uso. Não me adaptei de jeito algum. Gosto muito do Instagram, pois adoro bater e ver fotos. E o face eu entro bem pouco. Quando faço um post novo publico na fan page do blog.

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  5. Amanda,
    Eu e Alberto estamos avaliando a possibilidade de fazer uma paradinha na capital do Amazonas, no nosso retorno de Aruba. Já comprei as passagens internacionais e ainda falta adquirir o trecho Manaus - São Luis Mostrei as fotos que vocês tiraram e li o seu post aqui de cima e ele se animou.
    Ficaram em que hotel em Manaus ? Recomendas ? Além desse passeio, que mais de interessante você fez por lá ?

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  6. Ficamos no Go Inn, um hotel estilo Ibis, só que com quartos mais apertados. Fica próximo ao Teatro Amazonas. Eles não tem quarto triplo lá, esse é o problema. Quando fiz a reserva pelo site do próprio hotel, informei a quantidade de pessoas (3) e, em momento algum, eles informam que a criança tinha que dormir na cama existente. Eles não disponibilizam cama extra, então fiquei um tanto desapontada. No dia em que chegamos eles nos ofereceram um quarto conjugado, mas no dia seguinte tivemos que sair porque o tal quarto seria ocupado. Se fosse só o casal, até recomendaria. O grande problema em Manaus é que os hotéis são meio antigões e tudo é meio caro.
    Visitamos o Teatro Amazonas, Palácio da Justiça, Palacete Provincial, Palácio Rio Negro e Igreja Matriz. Em um fim de tarde tomamos o tacacá da Gisela, que fica próximo ao Teatro Amazonas. Não deixem de almoçar no restaurante Banzeiro, uma delícia. Fomos num fim de semana e alugamos carro para nos deslocarmos. Então, o trânsito estava bem tranquilo. No mais, gostei muito da cidade e quero voltar para ir ao Zoo do Cigs.

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  7. Suas informações me animaram mais ainda a fazer a paradinha em Manaus. Outra coisa que está me motivando é o Hotel me encantei foi com o hotel Park Suites. Que piscinão maravilhoso é aquele sô ? Você chegou a cogitá-lo ? Eu sei que fica beeemm afastado do grande centro mas estou achando prá lá de bacana..só ele parece pagar nossa paradinha na capital do Amazonas.
    Outra coisa : ficaram em que hotel em Aruba ?

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  8. Eliane, nem cogitei, pois queria ficar no centrinho mesmo. Vocês vão alugar carro? Nós alugamos e, como era fim de semana, não tivemos problemas com trânsito. Em Aruba ficamos no Raidsson, olha o post dele aqui http://www.batendopernapelomundo.com/2013/08/minha-experiencia-no-radisson-aruba.html
    Bjs

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